Diferentes facetas de tocar bateria, praticar esportes e viver

Duas das coisas mais interessantes do aprendizado de tocar bateria incrivelmente se fecha 100% com o meu aprendizado com o jogar tênis. Pensei em duas palavras.

Elas são: intensidade e consistência.

Os momentos são diferentes, como tocar Linger (The Cramberries), ou tocar Enter Sandman (Metallica), que já me rendeu uma baqueta quebrada. O andamento das músicas exige que eu tenha mais energia para tocar ou muitas vezes mais groove ou calma. Independente da intensidade, que muda conforme a música, preciso ter consistência, que no caso da música pode ser iniciado no ato de “saber contar”. 🙂

O que vejo também presente é uma necessidade de foco no agora. Preciso ter os sentidos todos focados e organizados para ouvir, ver e sentir o melhor que puderem, porque toda percepção vai me ajudar mais.

Mas, isto não pode ser feito de forma mecânica. E aí que vem a relação com qualquer processo de aprendizado. É preciso determinação, e prática, para transformar de um processo de cópia para um processo que transborda, onde sou capaz de entender o que faço e fazer sem mesmo pensar a respeito. É a maestria se fazendo presente.

Se são necessárias 10000 horas ou apenas 20, não importa. Eu devo ter perto de 150 horas tocando bateria em 1 ano e alguns meses. Estamos falando de perto de 2 horas de prática por semana. Não parece muito mas já consigo me divertir muito com a bateria e sempre sigo em busca de novas músicas que me desafiam de algum jeito. Gostaria de ter 3-4 horas de práticas diárias, mas quero praticar outros assuntos e dedico tempo para eles também. As coisas aqui funcionam como nossas prioridades e interesses. Quero praticar mais coisas, exemplo basquete, escrita, tênis, bateria, desenvolvimento de software, aprendizado, e assim vai.

Enquanto este processo seguir acontecendo, estamos em parte Desafio, parte Diversão e parte Descoberta (cunhado aqui como o conceito 3D — post em breve).

O ponto é que não é impossível. É preciso treinar. E antes disto, é preciso algo mais importante ainda. Começar. 🙂

— Daniel Wildt (assine a minha lista)

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