Padrões servem para economizar energia.

Toda vez que você puder, padronize a forma como algo é feito. A padronização estabelece uma maneira como um procedimento deve ser realizado. Isso é importante para quando você sair de férias ou precisar trocar papéis das pessoas da equipe.

Os padrões economizam energia. Muitas pessoas pensam que padronizar trabalho significa acabar com a criatividade.

Pior é alguém achar que um trabalho capaz de ser padronizado é um trabalho criativo.

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Senioridade é somente tempo de experiência e prática? Ou vale entender como você se comunica e assume responsabilidades?

Não importa o quão experiente você seja em determinado assunto. Eu, particularmente, vou medir sua entrega olhando para a forma como você atua. Como se comunica e principalmente como assume responsabilidades. E como trata a equipe que faz parte do seu dia a dia.

E certamente estarei olhando para questões técnicas, mas não de forma isolada. Não aceito por exemplo comportamentos tóxicos. É bem simples… você agrega valor ou gera ruído?

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Direitos e responsabilidades para pessoas desenvolvedoras?

Tem um texto clássico do Ron Jeffries, que fala sobre responsabilidades e direitos de uma pessoa desenvolvedora. Também fala sobre o mesmo assunto para quem tem papel de gestão ou quem faz papel de cliente.

Você pode demandar muitas coisas dentro de um trabalho… dias de folga, valor de contrato e outras estruturas de apoio para o seu trabalho. Dependendo da sua forma de contratação, é possível ter mais ou menos flexibilidade.

Sobre o ambiente de trabalho, a empresa que você estiver atuando tem crenças e possui capacidade para executar certas coisas. Entender como a empresa considera práticas de aprendizado, como a empresa contrata, como a empresa te permite evoluir tecnicamente e em habilidades de apoio, tudo isso importa.

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Aprendizado nas equipes? Tem que ser intencional.

Você pode falar que as pessoas podem usar 10% ou 20% do seu tempo para projetos que ajudem a melhoras suas habilidades para o trabalho. Elas não irão usar, muito pensando no que as outras pessoas da empresa vão pensar. A prática em tecnologia é um componente importante, e deixar tudo para acontecer fora do horário de trabalho, fere um componente importante que eu busco nas equipes que trabalho: que elas tenham vida.

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Chegar em algum lugar pode ser um indicativo, mas pode não significar sucesso. Cuide da jornada.

O caminho é o determinante nestes processos, não o destino.

Com essa indicação, entenda que atalhos não servem pra muita coisa.

Muitas vezes organizamos planos que dizem que precisamos chegar em determinado lugar até o tempo X. A pergunta que faço em seguida é: vamos chegar neste lugar, de que jeito? Com qual composição, com qual estrutura?

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Por onde iniciar em tecnologia. Dev ou Teste?

Claro… vamos iniciar nossa vida de aprendizagem contínua e infinita pensando em um cargo para viver. 😀

Se for pensar mesmo por onde iniciar, aprenda a escrever e entender como você prefere se expressar. Diria que é a habilidade que sempre vai estar com você, até seu último dia. Se você souber se expressar em seu idioma nativo, vai poder expressar em outros idiomas a partir das habilidades que desenvolver, quando fizer sentido.

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Agilidade fora de tecnologia?

Ou era saber como usar notas adesivas fora do mundo do software?

O problema é um pouco maior do que este. Como a gente modela papéis, organiza missões, e como a gente entende e aprende sobre as nossas responsabilidades. De como a gente desenvolve e compartilha nossas habilidades. De como a gente muda e muda o que está em nossa volta. Em como a gente define valor que entregamos.

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O que você vai ser quando crescer? Eu me tornei uma pessoa desenvolvedora de software! Mas… tem um desafio.

No dia das crianças de 2013, eu “terminei” um texto.
Este texto abaixo tem +8 anos de idade.

Faz tempo que eu queria escrever sobre escolha profissional. Faltava sempre o momento, algum fato que me fizesse pensar a respeito. Falar eu falo bastante, sempre que questionado e provocado. E principalmente, motivações para ser um desenvolvedor e estar em operação, e não apenas em um caminho para cargos de gestão.

Só que o texto começou sobre carreira e foi pra um caminho que ainda é muito atual. O da falta de pessoas e de pessoas qualificadas nas equipes. Um problema sistêmico. Já em 2013, ou melhor, algo que acompanhava desde 2010.

Nesta época de 2013 dava pra dizer que eu escrevia bastante, mas não publicava tanto. Tinha e ainda tenho os medos de publicar, mas hoje em dia vai com medo mesmo.

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