Empreender sempre é desafiador. E para começar este post, vamos lembrar aqui que empreender não quer dizer você ganhando um CNPJ. Empreender é conseguir ou tentar fazer (algo muito difícil). Tentar. Colocar em desenvolvimento e/ou execução. Realizar.

Com isto, fica claro: empreender não é só criar uma empresa nova. Empreender pode ser um projeto novo dentro da empresa que você trabalha hoje. Empreender pode ser simplesmente um plano B que você está iniciando na sua casa durante os finais de semana. O principal deste processo é estarmos preparados para o sucesso e para a falha. No caso do sucesso, buscar o aprendizado de boas práticas que podem ser repetidas. E em caso de falha, não perca tempo criticando suas ações. Aproveite para aprender e tomar ação. Este aprendizado é essencial para os seus próximos passos.

Vamos para as 3 dicas?

1. Toda ação de empreendimento tem um risco! Está preparado? 

Sim. Você vai precisar se arriscar. Você vai precisar aceitar possíveis verdades, e testar suas hipóteses. E neste processo de validação mora a principal e melhor oportunidade de aprendizado.

Agora você pode ter perguntas “travando” o seu pensamento. Arrisquei pouco? Será que estou focando nos meus reais interesses?

Yoda já dizia: “Do or do not, there’s no try“. Nesta linha, devemos fazer acontecer e se for para falhar, que seja logo! Assim podemos ter aprendizado e possibilidades de ação de forma rápida.

Ou você fica pensando no que os outros dizem?

Sêneca diz em um dos livros dele, indagando… “Por que te afetam as palavras madosas?”

Entendo que acabamos levando um pouco a sério demais o que os outros nos dizem e justamente por isto, acabamos travando e não fazendo o que temos vontade de fazer. Acabamos buscando reconhecimento e expectativas nos outros, quando deveríamos estar olhando para dentro de nós mesmos.

Vamooo!!! Trabalha tuas metas/modelos, teu estilo de vida e principalmente, acalma o jogo interno. 🙂

2. Todo empreendimento pode ser visto como um produto ou serviço, e portanto pode ser modelado!

Vai fazer um livro? Organizar um evento? Venda de garagem? Uma viagem? Buscar alguma descoberta? Tudo pode ser mapeado como um modelo de negócios. O que se busca? Dinheiro? Reconhecimento? Reputação? Quem eu quero envolver? Que valor eu entrego para estas pessoas? Como eu encontro estas pessoas? Como eu mantenho elas engajadas no processo? Vou ganhar algo com isto? Quanto? Como? Vou gastar algo com este processo? Quanto gastarei e como será gasto? Que atividades eu preciso fazer para fazer acontecer? Que recursos eu preciso dispor, para poder fazer acontecer? Existem pessoas ou organizações que podem me ajudar no caminho?

Vamooo!!! Trabalha teus empreendimentos modelando eles.

3. Suas falhas e hipóteses validadas precisam se transformar em aprendizados.

Quando você errar, lembrar que é a chance de começar de novo. E fazer diferente. Tudo o que você faz se torna uma hipótese que precisa ser validada. Esse validar é rodar experimentos, para poder identificar se a ação tem valor ou se não foi interessante. Temos que nos desapegar e ter consciência que um não para alguma hipótese não quer dizer que ela é inválida. Pode simplesmente indicar que precisamos pensar mais a respeito, e pensar em uma mudança de direção!

Vamooo!!! Lembra que sempre é dia de começar e busca a melhoria contínua!