Era um dia cedo e eu estava assumindo um trabalho com uma equipe de atendimento. Eu tinha meia hora para conversar com a equipe antes que o telefone e chamados começassem a chegar. Eu precisava saber o que aquelas pessoas já sabiam. Eu precisava saber o que elas percebiam. E precisava que elas pudessem contar o que poderia acontecer com a equipe.
Poderia ser um brainstorm simples? Poderia, mas provavelmente teria 2-3 pessoas falando e as outras falando “isso aí”, “concordo” ou alguns balançar de cabeça não querendo desafiar alguma informação no ar.
Sabe que nestes casos o tempo curto ajuda pessoas a não terem tempo de julgar? É algo que percebo quando trabalho algumas dinâmicas. As pessoas estão preocupadas em mostrar que conseguem fazer a tarefa requisitada, e não se preocupam com o que outras pessoas estão escrevendo.
Só de chegar, juntar o pessoal, dar bom dia, explicar o contexto de estarmos ali, já tinha gasto 5 minutos. Ok, agora eu tinha 25 minutos sobrando para rodar algo que pudesse me ajudar a ganhar mais contexto sobre o trabalho atual e possibilidades.
A minha escolha foi o proaction cafe. Adaptado para um processo de passado, presente e futuro. Explico.
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