Não sei vocês, mas eu tenho o hábito de ler livros mais de uma vez. Me serve para validar crenças e passar a ter novas visões de conteúdos que já consumi.
Indico aqui títulos que se tornaram necessários no meu dia a dia, antes de iniciar um novo livro. E ah, adicionei na lista, conteúdos dos autores que você pode consumir caso você entenda que os livros / áudios são TL;DR. 😛
Coloco sem ordem de preferência. O que posso dizer é que estes títulos eu leio ou escuto pelo menos três vezes por ano. Isso tira a minha “produtividade” de novas leituras, mas o meu ponto é ganhar mais consciência. Por isso que leio e estudo, para poder ter mais qualidade na prática e melhor entendimento dos autores considerando meu contexto atual.
Vamos a lista. 🙂
Tribes, do Seth Godin (português | inglês). Eu adoro comunidades de prática. Se você me acompanha sabe quantas comunidades ajudei a criar ou ainda mantenho seja na coordenação ou como ponto de apoio / conector. No livro Tribes, Seth Godin traz uma discussão sobre o que se precisa para ter uma comunidade, e indica 3 coisas, se considerarmos que uma comunidade é um movimento (definição de movimento do Senador Bill Bradley):
- O que queremos construir como comunidade? Quem queremos suportar?
- Uma conexão da tribo com a liderança da tribo. Aqui entra muito a questão de cadência. Se você monta comunidade presencial, eventos mensais e coisas do tipo, ou no caso do online as postagens em redes sociais, newsletters, qualquer coisa que conecte você com a tribo regularmente.
- O que essa comunidade faz? Como essa comunidade se desenvolve? Que atividades permite que a comunidade se comunique? Como ela pode se ajudar internamente / mutuamente?
First, let’s fire all the managers, do Gary Hamel. O Hamel é um dos autores que eu gosto de ouvir sobre o termo “management innovation“. Ele traz diferentes perspectivas. Esse artigo é simples e mostra diversas questões que podemos usar para guiar nosso processo de autonomia no mundo organizacional. Ele tem versão traduzida para o Português. Se você quer mais sobre inovação em gestão, tenta o livro “The Future of Management“, onde ele discute sobre formas e questões que tem aparecido quando o assunto é gestão.
Minimalism, de Ryan Nicodemus e Joshua Fields Millburn. Eu leio minimalismo como um estilo de vida. De se questionar de todas as posses que você tem e buscar a valorização delas. E de quais você realmente precisa. Hoje podemos ter uma vida como serviço, podemos trabalhar muito mais com acesso as coisas que precisamos. Não precisamos necessariamente ter escritório, nem precisamos ter posse da nossa casa. O ponto principal é entender o que você valoriza, e ter consciência disso. Com isso, quero dizer que não existe nenhum problema de você querer ter a sua casa ou o seu carro. Eu por exemplo… quero ter uma tabela de basquete :P. Uma outra questão para sua reflexão é uma vida de mais consciência não apenas no minimalismo. Veja essa conversa minha com a Natália Arsand, sobre menos desperdício e mais consciência.
Leadership and Self-Deception, do Arbinger Institute. Essa foi uma indicação de Marcelo Lacroix, que você deveria conhecer também. Esse livro me lembra sempre que eu posso estar no meu pior estado, e que eu escolhi estar lá. E sendo assim, eu posso escolher estar no meu melhor, e atuar para funcionar nele e naquilo que me permite ser melhor. O livro trata sobre atuar no nosso melhor. E ter consciência quando estamos longe disso. Sair da caixa é a metáfora usada. Eu considero e relembro aqui também a visão de limites, responsabilidade e o BRAVING da Brené Brown, e a certeza de que todos os dias podemos aprender algo para fazer melhor amanhã.
— Daniel Wildt
Você pode apoiar a minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Venha conhecer mais a minha iniciativa!
2 pensamentos sobre “Leia outra vez!”