O principal? Uma mudança de atitude na organização. Ter pessoas que estão interessadas em mudar e melhorar. E neste ponto, as empresas começam a encontrar e buscar um perfil profissional com características de trabalho em equipe, atitude, pessoas focadas em melhorar continuamente. Em colaborar.
Qual o ponto?
O grande ponto é criar mecanismos nas organizações que ajudem no fomentar, criar oportunidades e realizar mudanças. E que estas mudanças ocorram pela equipe de trabalho. Não por alguma gerência específica ou consultores externos. Pessoas podem ajudar sua empresa a desenvolver estas habilidades mas não podem se tornar uma dependência.
Através de ciclos curtos de revisão e adaptação, as equipes podem validar se a mudança foi válida ou se uma nova estratégia precisa ser definida. Falhar faz parte do processo de aprendizado. Seu contexto é diferente do contexto de outras empresas. Copiar nem sempre é opção. Aprender com os outros sempre é possível, e adaptar para a realidade também.
As empresas que não tem um ambiente propício para mudanças vão em breve ver uma suas pessoas com menos engajamento e buscando empresas que valorizem isto. Ser infeliz no ambiente de trabalho não é mais uma necessidade, é uma opção pessoal. Sempre existe a oportunidade de melhorar o que se faz dentro da organização, ajudar na melhoria da organização ou procurar um espaço que possa acolher suas necessidades com relação ao melhorar de forma contínua.
Se a organização criou mecanismos de mudança, é agora hora de ensinar as pessoas do poder que elas tem. Desenvolver autonomia. Com isto, as empresas terão braços de inovação crescendo, pouco a pouco. Um ritmo de trabalho começa a ser formado. As pessoas começam a achar normal sair da zona de conforto e buscar resolver problemas internos e a trabalhar harmonia e colaboração com toda a equipe. Criar assim uma zona de conforto cada vez maior.
E aqui tem outro detalhe. As pessoas que não entram no ritmo de mudança e melhoria contínua, de ajudar e focar no trabalho e desenvolvimento da organização em equipe, serão levadas a se retirarem da organização. De forma natural. Elas deixam de ter a identidade do time.
Vão acabar por buscar uma organização compatível com as suas expectativas de dedicação (envolvimento / comprometimento). Não é que tenha algo errado. Afinal, como dizia Deming, a mudança não é obrigatória, afinal de contas, sobreviver é opcional.
No final o sistema se ajusta como um todo. E a atitude frente aos desafios é o que vai valer.
Em resumo? Melhorar continuamente. Através deste caminho, as empresas se tornarão “organizações em contínuo aprendizado“. A criação de conhecimento se torna meta. Ou melhor ainda, um hábito. Definir um ritmo para que este aprendizado possa ser discutido e evoluído. Aí se tem reuniões de retrospectiva e outras dinâmicas que permitem as equipes terem alinhamento e reflexão. A melhoria de comunicação vai minimizar riscos, conflitos e aumentar a possibilidade de sucesso da organização olhando a evolução da sua cultura.
Aproveite o caminho, e saboreie as mudanças!
— Daniel Wildt (conheça meu canal de vídeos no youtube)