Estou revisando um livro. O meu, por acaso. E hoje estava lendo a orelha do livro, que o editor escreveu. Ele colocou que (spoiler) “o trabalho é um apoio na busca por equilíbrio“.
E eu concordo, apesar de:
- Saber que o equilíbrio, no caso da vida, é uma utopia. A gente precisa fazer um baita esforço para se manter em equilíbrio, e por vezes, na maioria das vezes, estamos organizando a energia para poder dar foco em alguma parte da nossa vida com mais intensidade, criando desequilíbrio de forma proposital. O nosso emocional então, nem se fala neste processo. Nossa rede de apoio é mais que necessária para darmos conta.
- Saber que o desequilíbrio pode drenar nossa energia e nos deixar mais irritados. Hoje inclusive fui lembrado por uma pessoa, depois de ficar irritado, que não fazia sentido eu ter um livro sobre tranquilidade… a pessoa me avisou não iria contar para ninguém que eu fico irritado, para não estragar o marketing do livro. Avisei pra ela não se preocupar, que eu falo sobre a minha falta de paciência, raiva e ira nos meus textos. E também falo sobre temperança. Sem expectativa de ser uma referência em paciência por aqui.
- Falando em temperança, lembrar que precisamos ter alguma regulação presente, para nem sairmos na euforia e nem nos perdermos na tristeza. Esse controle não é parar ou deixar de sentir. Se pudermos sentir, chorar, nos emocionar, que assim possamos fazer. Agora, dependendo da situação, precisamos de foco para resolver ou dar presença para quem precisa. Depois, que a gente possa escrever, refletir e sentir tudo o que precisarmos sentir.
A busca por equilíbrio deve ser uma constante busca. Ela não é uma chegada. Existe para nos lembrarmos que conseguimos respirar, e dar atenção ao básico da vida. E de tempos em tempos, aceitarmos missões que vão nos exigir mais, seja fisicamente ou emocionalmente.
— Daniel Wildt
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