Nem muito mais, nem muito menos. Sem excessos.
A moderação me ajuda a buscar continuidade. A manter uma certa chama acesa, para seguir fazendo o que eu faço. Um pouco de rotina pode ajudar a manter este processo.
E os momentos de reflexão e silêncio também se tornam relevantes para esta avaliação.
Um texto por dia. Não mais. E se existir a vontade? Escreva para algum dos livros. E se a vontade ainda existir? Faça um vídeo ou um podcast. Eu já tive uma vez que escrevia todos os dias, mas não era algo natural. Eu me forçava para fazer acontecer. Fiz isso durante um tempo e depois fiquei 3 meses sem escrever. Aquilo foi pesado.
Os momentos de silêncio me ajudam a entender o que deixei de fazer ou não estou valorizando como deveria. Este movimento é de dentro para fora. Não busca validação, mas consistência e disciplina.
Os momentos de silêncio me permitem conexão com a raiva, meu sentimento de base. A raiva aparece quando eu deveria sentir tristeza. Eu sigo aprendendo a sentir, e a entender que eu posso deixar o sentimento de verdade chegar.
Esse é o grande aprendizado que a temperança está me trazendo, de poder refletir sobre travas que acabo fazendo durante o dia ou momentos que acabo “estourando”. A frustração é parte do jogo, e preciso encontrar maneiras diferentes de lidar com ela.
— Daniel Wildt
P.S.: temperança é uma das virtudes do estoicismo. Falarei das outras virtudes em próximos posts.
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