É um caminho longo até o topo. E o problema é que pode ser bem sozinho por lá. Quando a gente vai “subindo”, ganhando responsabilidade e mais responsabilidade, precisamos ter consciência disso.

Ah Daniel, mas trabalhamos em time. Não existe esta coisa de solidão. E aí você se engana. Cada um de nós pode funcionar em time, mas temos uma luta individual, e muitas vezes invisível para os outros.

Quando você estiver no topo, você vai errar e não existe normalmente uma rede de apoio. Isso não quer dizer que você não pode errar. Isso só quer dizer que você precisa ter consciência que vai passar por isso. E saber como você vai se comportar quando estiver vivendo este tipo de momento. Frustração. Você olha para baixo e sucumbe, ou segue olhando pra frente, percebendo tudo o que precisa sentir? Vergonha, medo, frustração, não importa. Alias, a única coisa que importa, é sentir e saber conviver com isso. Somos incompletos. Estamos em contínuo crescimento, se esta for a nossa atitude.

Ao vivenciar uma falha, como está sua respiração? No livro The Inner Game of Tennis, Tim Gallwey lembra de que após um ponto, o jogador busca novamente sua respiração. Ele vai voltar ao jogo daqui 30 segundos. Só que durante estes segundos, ele encontra a respiração e consigo mesmo. Ele está no presente.

Você está no presente? Aproveite. E olhe em volta. Ganhe sua consciência de volta. Saia do piloto automático. É mais fácil de visualizar o próximo passo.

Termino com um vídeo do Gary Vaynerchuk.

Lembre: saia do piloto automático, encontre sua consciência, e se perceba. E avance onde você precisar avançar.

— Daniel Wildt (Eu também tenho um canal de vídeos, acompanhe as minhas novidades)