Em um papel de liderança, o natural pode ser desenvolver outros líderes, mas percebo uma necessidade mais imediata que pode ser simplesmente tornar visível que as pessoas são capazes de fazer mais do que fazem.
E quando falo em fazer mais do que fazem, não é em quantidade de horas, mas em alcance. Sabe aquela “não sabendo que era impossível foi lá e fez“? É algo por aí que percebo muitas vezes nas pessoas que tenho a oportunidade de trabalhar.
Elas tem capacidade, mas ainda assim precisam de prática e oportunidade de ter essa prática. Muitas vezes esse desenvolvimento nem precisa acontecer no trabalho do dia a dia, pode acontecer em um projeto paralelo. Luciano Braga fala muito sobre os projetos paralelos (virou até livro), e eu acredito demais nestes projetos como forma de desenvolver mais auto conhecimento (self awareness), autonomia e potencializar atitudes e habilidades. Assim como o Luciano diz, a grana pode aparecer como consequência, mas é a descoberta das próprias potencialidades que é o grande lance de fazer isto. E no meu caso, ainda tenho a chance de ajudar uma galera no caminho. 🙂
Então percebo que o trabalho de liderança é sim potencializar comportamentos, e deixar que as pessoas a partir disto busquem novas capacidades, quebrem suas crenças e percebam uma nova identidade. Com isso elas se habilitam, conforme o seu momento, e assim podem se empoderar do seu próprio caminho.
— Daniel Wildt
P.S.: essa reflexão veio quando estava relendo um post meu sobre o delegation board e sobre habilitar fluxos.
3 pensamentos sobre “Empoderar, habilitar ou simplesmente potencializar? ”