Vai lá e escreve. O Tim Urban fez um post desenhando o processo de escrita dele, e lá pelas tantas ele lembra que na época que terminou a faculdade, pensou que nunca mais teria que escrever nada. Agora isto faz parte do dia a dia dele, na verdade virou o próprio trabalho.
E confesso que eu pensava duas coisas quando terminei a faculdade. Não precisar mais me preocupar em escrever, nem em apresentar nada em público. Errrroouuuuu!!!
Mas e aí? Ficou mais fácil escrever ou não?
Eu demorei para assumir uma identidade de “escritor”. Marcos Moraes, meu trainer de PNL, me chama no meio de um evento e passo por um exercício de questionar minha identidade de escritor. Queria escrever mais. Mas não me aceitava como escritor. Aceito um desafio de “escrever mais” para ver se eu era escritor mesmo ou não.
Passo e durante 90 dias escrevo diariamente, cada dia em um blog diferente, para depois descobrir que seria mais interessante manter meus esforços em um lugar só, exemplo aqui. 🙂
Então… eu queria ser mais escritor. Me senti escritor depois deste processo. Com os bloqueios, com os momentos “a-ha”, com tudo que se tem direito. Produzi livros. Artigos. Blog. Vídeos também.
Depois de escrever tanto e fazer tantos vídeos, é fácil?
Eu diria que eu começo a escrever como quem desce uma ladeira. Para tornar mais divertido pode pensar que a rua virou um toboágua, mas enfim. Surge um tópico. Eu leio algo, penso em algo, discuto algo por email ou rede social. E aí o tópico aparece.
No caso deste post foi lendo um post do Tim Urban.
O que é certo no meu processo de escrita é que ele tem alguns princípios, pelo menos nos textos do blog:
- A provocação vem de leituras, discussões ou práticas do dia a dia.
- A escrita tem algum tipo de pressão, exemplo? Eu deveria estar fazendo outra coisa agora, não escrevendo. Isto me ajuda a ser focado na escrita e publicar “logo”.
- Não existe volta depois que entro no modo “vou publicar”. Muitas vezes o início de um post surge com um parágrafo, ou alguma ideia, mas quando não tem essa pressão de publicar, aquele assunto fica ali pelos rascunhos, ou em alguma nota pelo mobile.
- O local de publicação pode ser pelo desktop ou mobile. Não existe dispositivo específico. Nem local.
- O tempo dedicado de produção de um post tem no máximo 25mins-30mins. Songdoro style. Olha o instagram quando publiquei uma imagem, de quando estava lendo o artigo do Tim Urban. Daqui ainda tenho 8 minutos para publicar o post. 🙂
Mas não preciso mais que isto. 🙂
— Daniel Wildt (assine meu canal de vídeos)
Escrever se tornou quase que uma necessidade física pra mim e olha que eu publico só uma parte do que eu escrevo e qnd terminei o mestrado pensei que nunca mais iria ter que ler e escrever tanto. Mas as vezes me pergunto, com tantas mídias será que ainda tem gente parando pra ler? Até que ponto se consegue engajamento com escrita? Eu continuo a ler e a escrever mas essa dúvida vira e mexe me passa pela cabeça… Parabéns pelo texto e pelo blog!!! 🙂
Ah mas aí sabe que eu mudei uma visão sobre impacto? 🙂
Eu faço os vídeos para 1 pessoa e nos textos vai um pouco na mesma linha. Isso me liberta muito sobre quantas pessoas fizeram a leitura ou se alguém lê. E o legal de blog é poder fazer textos que podem ser consumidos mesmo tendo sido escritos 2-3 anos atrás.
Confesso que já fiquei pensando em número de views por post e coisas do tipo mas hoje em dia os números do blog meio que estão entendidos. O que aprendi nesse período de análises é que escrever todo dia no blog ou duas/três vezes na semana não fazia diferença no número de acessos.
Então passei a focar mais nessa cadência de duas três publicações semanais. E o bom disso é que acabo podendo focar em outros meios, exemplo livros. 🙂
Agora tomei a decisão de seguir escrevendo, mas dar foco de divulgação via canal do youtube. O blog fica sendo secundário.
Vamos ver o que acontece!! 🙂
E para quem quer iniciar a escrever e não sabe por onde começar. Qual a sua sugestão?
Oi Marcio! Pensa em lista de assuntos que te interessam. Coloca eles aqui e vamos provocar um assunto!