E minha sugestão é que nunca esteja. Só para reforçar. 😬
Pessoas anotam o que fazem para ganhar crédito.
Elas deveriam anotar o que não fizeram também?
O que fazemos sempre deve entrar em contagens pois alguém nos “deve algo”?
Por qual motivo queremos “contar” o que fizemos?
A quem realmente importa?
No fim, é uma questão de escassez e competição?
Onde ficou o colaborar e contribuir? Onde foi parar a visão do todo, do sistema?
Esse lance do fazer sem esperar algo “de volta” me fez lembrar de uma história. Uma vez convidei uma pessoa para palestrar em uma comunidade e ela me perguntou qual era a quantidade de pessoas que iriam assistir. E não era de curiosidade. Era uma informação para ela entender se valia a pena ela participar da ação. A pergunta nem era prevista no meu mapa de perguntas possíveis e me travou de uma forma bem efetiva.
Lembro de ter só comentado que era pra falar na tal comunidade… e precisa de mais informação que isso? A iniciativa e comunidade deveriam ser suficientes para uma tomada de decisão. E claro, disponibilidade.
Quanto a “quantidade” de pessoas, outra história. Na primeira reunião presencial de uma comunidade que participei desde o início, tinham apenas sete pessoas. Quem estava é quem deveria estar naquele primeiro momento. Foi excelente e tal comunidade já passou dos 20 anos de existência.
É um trabalho contínuo e, em muitos casos, uma ação voluntária. Temos que cuidar isso.
Não seja “individalista“, e quando for fazer algo, não busque o payback. Busque o “pay it forward” e a interdependência.
— Daniel Wildt
P.S.: no email Daily Stoic veio uma frase sobre crédito não fazer parte do cálculo e tem um texto bem mais completo falando sobre filosofia e estoicismo neste aspecto do crédito.
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