Quanto menos indivíduo me percebo, mais comum me encontro

Talvez seja um reflexo do “ser inútil”, princípio que me segue faz um bom tempo já. Tenho percebido que cada vez menos quero me perceber como “protagonista” e cada vez mais como “força de um movimento maior”.

Me parece que a força do todo, quando descentralizada, ganha. Como toda comunidade, quando o sentido de movimento é o mesmo, quando se encontra algo que seja comum a todos movimentos.

Passei por pessoas individalistas na vida, que estavam sempre buscando quem iria “dever uma” pra elas. Imagino que deveriam ter um caderno com a quantidade de “deveres” que as outras pessoas teriam com elas, mesmo sem saber. Você pediu um favor, e agora possui uma dívida.

Eu me afasto cada vez mais de pessoas que percebo este tipo de pensamento. Ou quando consigo perceber que estou em uma relação “eu isso“, onde sou um recurso, uma utilidade para um ponto específico, por vezes aceito seguir, mas consciente do meu papel ali e sem esperar nada mais, sem esperar alguma humanidade do processo.

O fato é que me atraem as relações ganha ganha, que normalmente são relações onde a soma faz o todo ter mais força. Tem uma tração de comunidade, de pensamento comum, de criar um sonho que seja um sonho compartilhado, onde as percepções das pessoas são ouvidas. Você sente cuidado no processo.

— Daniel Wildt

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