No inglês existe um termo chamado de JOMO – Joy of Missing Out. Este termo existe, porque muitas pessoas tem medo de perder algo no seu calendário ou das redes sociais que participam. Essas pessoas vivem no FOMO – Fear of Missing Out.
O ponto base é que precisamos antes de ter qualidade de vida, ter consciência dela, da nossa vida. E isso é ponto chave. Nem falo para que se mude algo, mas para que algo possa começar a ser observado. E aí talvez exista espaço ou necessidade para uma mudança.
Trocar o panorama de deixar de ter medo do que não fazemos, mas sim começar a curtir e gostar o que estamos fazendo e nos dedicando. É uma mudança de paradigma! Ao invés de ficar entrando em redes sociais, dando likes e comentários e comentando em grupos de whatsapp/telegram, passamos a aproveitar o que estamos fazendo no aqui e agora.
E por experiência do que tenho praticado, eu digo: se você estiver realmente curtindo o que está fazendo, não vai usar o celular para contar pro mundo. Não agora. Você pode fazer isso depois, tipo antes de dormir, depois que o dia aconteceu e você pode aproveitar este momento para celebrar o dia.
Note, não estou falando para você deixar de postar nas redes sociais, estou convidando você a perceber mais o seu dia. A perceber mais o que você está fazendo. Quem estiver vivendo aquele momento com você é que deve estar vendo e deve estar presente também. O mundo pode saber daqui algumas horas como o seu dia foi legal.
O que mais podemos ter consciência?
Consciência de que estamos respirando. De que estamos vivendo com o nosso melhor. De que estamos nos entregando para o que está acontecendo. Eu no meu papel de aprendiz, busco prática e reflexão para determinar e me entregar cada vez mais naquilo que me dedico. É minha forma de ter motivação.
Que eu vou errar e vou precisar ajustar? Tenha certeza disso, e crie espaço para você poder escutar, e se escutar. Tenha sua rede de apoio para acompanhar você nesse caminho. Essa rede vai ser composta por amigos mais próximos, terapeutas e mentores.
É tudo uma questão de sair do piloto automático, de “valorizar o tempo” escutei outro dia.
Na brincadeira dos tempos diferentes, temos o ócio criativo, que é um tempo de foco + qualidade em que não sabemos determinar se estamos trabalhando, estudando ou nos divertindo.
Também temos a visão ou divisão do tempo contínuo, do tempo com algum tipo de emoção envolvida. É o tal tempo Kairós. Recentemente meu amigo Felipe Freitag produziu uma animação de um destes vídeos, e aproveito para deixar aqui com vocês.
— Daniel Wildt (Precisando de ajuda na carreira ou com sua equipe? Conheça meu trabalho de mentoria!)
Legal o texto! Gosto de praticar o ‘mindful eating’ por exemplo, não sei se ouviu falar. Mas acredito que tem muito a ver com o que você falou! 🙂
Oi Diogo, vi do artigo do lifehacker. Realmente poder fazer uso consciente do tempo sempre é bom, e até mesmo que seja para não fazer nada. 🙂
É aquele negócio né, quando você está um momento tão bom e divertido, ás vezes nem se lembra de registrar em fotos, pelo menos em assim comigo, eu amei o artigo!