O desafio de usar jogos para desenvolver e melhorar o desempenho de times, deve ser sempre avaliado e revisado com a própria equipe. Assim como aconteceu com o foursquare, uma hora o jogo fica chato e acaba mudando a forma de engajamento. Por isto a importância de avaliar as dinâmicas e pensar em novas para manter o time funcionando em um bom desempenho.
A Samanta Souza trouxe exemplos bem legais usando CI Game (Jenkins) e outras dicas que podem ser bem interessantes para times que desenvolvem software, mas na prática o uso de gamification pode funcionar em qualquer equipe. Deixarei algumas dicas de por onde você pode começar a conhecer mais do assunto.
O mais importante?
Lembrar que os jogos vão gerar um novo comportamento da equipe. E ele pode ser bom ou ruim.
Exemplo ligado para quem trabalha desenvolvendo software: quem não faz entrega de código não estraga o sistema. Desenvolvedores podem se esconder ou manter uma média próxima do zero enquanto alguns que fazem mais entregas e pela quantidade acabam por vezes quebrando o software.
Se olharmos somente números sem contexto, podemos fazer uma avaliação superficial. Isto vale para qualquer métrica colocada em um time.
Quer um exemplo onde os números se mostram inúteis? Olha aí o que a Copa produziu:
http://copaecozinha.blogfolha.uol.com.br/2014/07/16/para-fifa-fred-foi-melhor-que-klose-e-gotze/
Mais importante ainda?
Os jogos criam um processo para buscar mais aprendizado e desenvolvimento de pessoas e times. Aproveite como sendo o principal objetivo, o de poder desenvolver um time. Evite a competição. Colaboração deve ser o principal resultado gerado com os jogos e a busca por “subir a régua” do time, onde todos se desenvolvem cada vez mais.
Bora aprender mais sobre gamification?
- Infográfico MJV sobre gamification (blog).
- Livro MJV sobre gamification (e-book).
- Curso online no Coursera (coursera).
- Como os vídeo games tornam crianças mais espertas (ted.com). E por isto os jogos nos ajudam no desenvolvimento. Palestra de Gabe Zichermann sobre Gamification.
Para terminar?
Palestra de Gabe Zichermann sobre Gamification.
Um pensamento sobre “O desafio dos jogos”