Pessoas que vivem uma causa comum.
E no pensar de comunidade, precisamos de pessoas aliadas.
Em um mundo corporativo, acredito que também.

Se você pensa que precisa de alguém para jogar o jogo com você, pode ser que encontrar parcerias e pessoas aliadas uma saída possível.

No mundo corporativo a busca por confiança pode ser algo bem estranho. Estava pensando aqui. A gente contrata pessoas, que passam pelo nosso processo seletivo. Entendemos que a pessoa pertence ao seu jeito de operar. Ela também se sente pertencente ao processo. Ela considera que está em um local ótimo de trabalho.

Parece que deu tudo certo então?

Parece, mas aí a pessoa escuta, ainda na primeira semana de trabalho, que ela precisa ganhar confiança da gestão e da equipe.

E aí o mundo, pelo menos o meu, trava. Se contratamos uma pessoa para trabalhar em uma parte do projeto, o próximo passo é ajudar esta pessoa a ter sucesso fazendo o trabalho.

E a confiança? Se eu tenho uma pessoa, que compartilha a causa e está presente e pertencente na nossa estrutura… o que mais precisamos? Queremos que a pessoa consiga fazer o que precisa fazer.

No meu modo de operar, a confiança é posta, existente.

O que pode se descobrir é que a pessoa não opera como alguém que vive a mesma causa. Que faltaram avaliações técnicas. Que o nosso processo de gestão e nosso processo de avaliação de perfil profissional é falha. Assim saberemos que precisamos liberar a pessoa e buscar uma nova contratação, vamos saber o que precisa melhorar internamente, seja em gestão de pessoas ou gestão do processo seletivo.

Muitos ambientes de trabalho não são emocionalmente seguros e colocam as pessoas em uma pressão constante, validação contínua, use o termo que preferir. Ambientes que cobram data pela data (sabendo que na maioria das vezes precisamos de dados) e não por resultados nem impacto real para clientes.

Pessoas aliadas? Pessoas que “vestem a camisa” da empresa? Não é algo que acontece por acaso. Nem por frases em telas de fundo nos computadores.

— Daniel Wildt

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