Nem quero saber como estou

Tem dias que eu pulo a minha reflexão sobre como foi o dia e o que posso melhorar pro dia seguinte. Tem dias que eu nem quero saber se tive um dia feliz ou não.

Tem dias que eu só quero o próximo dia.

Tipo um reset.

Recentemente eu passei um mês “sem me perguntar” como foi meu dia, e sem escrever coisas para celebrar e para melhorar. Talvez possa ter escrito sobre isso nas minhas notas diárias, mas se fiz foi puro acaso.

Esse entendimento ou ausência, me indicam que de certo modo estou me deixando em piloto automático. O que é horrível por um lado, mas em algumas situações da vida, objetividade e tempo limite me ajudam a “aguentar” certos desconfortos.

Um viver anestesiado, quando se tem consciência deste processo e dos seus impactos, pode apoiar na estrutura base de vida. Normalmente quando falo sobre isso na terapia também deixo claro que existe um problema ali, mas eu não vou resolver ele até uma certa data. Existem coisas mais relevantes que preciso dar conta neste período.

Esse processo de “não cuidar de mim” ou “não ter certas conversas” passa a ser algo proposital em alguns momentos. Isso acontece quando sei que preciso me privar de sono ou de falta de rotina.

Meu processo de escrita me ajuda a seguir dando vazão ao que acontece dentro de mim de alguma forma, seja no silêncio, evitando a drenagem total da minha energia e também para constatar o que tem disponível no momento.

— Daniel Wildt

Eu tenho encontros mensais para falar sobre consciência de tempo, sobre projetos paralelos e para apoiar você no seu caminho de aprendizagem, nas Jam Sessions. Faço isso através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Conteúdos em texto, vídeos e encontros para trilharmos nossos caminhos, com tranquilidade! E olha também minha newsletter, e projetos que tenho dado atenção agora.

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