Quando se está em um ambiente de embate e vem um elogio… como operar? Confesso que quando vem uma palavra boa, me soa estranho, quase forçado.
Não sei o que dizer.
Alguns ambientes fazem a gente querer operar de forma solo. Pra onde se olha é falta de esperança, de presença e cuidado. Sobra que a gente precisa se fortalecer e garantir que anda de forma inteira.
O que nos impede de ir embora? Buscar um local que nos entregue algo melhor? Por vezes não conseguimos deixar este ambiente. E aí? Como se faz? Achar uma nova rede, novas pessoas que podemos nos apoiar de verdade, para tentar novos caminhos? Ser feliz deveria ser uma opção?
Onde existe a possibilidade da felicidade neste cenário?
Ou felicidade se inventa, se fabrica? Separei um vídeo:
O que é a felicidade em um mundo cheio de incerteza e volatilidade? Um mundo egoísta e ansioso? O que foi bom ontem já não faz mais sentido… hoje e as paixões se dissolvem nas pressões do dia de pessoas que no final do dia não tem valor algum pra gente.
A arte dos encontros passa a funcionar com a meta de não se afastar mais do que já se está. Por um lado podemos querer evitar rompimentos, aceitando uma distância que só gera vazio. Do outro queremos recriar tudo do zero, para tentar aprender a partir de novas bases. Ressignificar. Nas duas opções, a certeza de frustração e dor.
Que no pelo menos, a gente possa se encontrar, e encontrar o amor na gente mesmo. E a partir disso, que o nosso progresso seja o gerador de felicidade, por estarmos nos movimentando e nos responsabilizando pelas nossas ações. Seja de propósito.
— Daniel Wildt
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