Um professor uma vez me falou que oportunidade era para ser agarrada de frente. Depois dela passar, não existe “dar um jeito” de recuperar.
Acredito muito nestes momentos e trago eles pra perto de mim quando penso em priorizar. Quando priorizo, estou dando atenção para oportunidades. Existe um processo de decisão, entendimento se algo vai ser relevante mesmo ou não. Existe planejar, preparar, quando o assunto envolve pensamento de longo prazo.
Mas… ainda tenho aprendizados para fazer.
Eu ainda fico muito frustrado quando vejo oportunidades e elas não são aproveitadas. Angústia talvez seja o sentimento de referência.
Acho que fico pensando se eu não deixo oportunidades passarem da mesma forma. Aí vem um pouco de medo e insegurança. Reflito e penso se o que estou fazendo é o que deveria estar fazendo. Aí me acalmo, ou como já aconteceu algumas vezes, ajusto.
Toda vez que vejo algo que priorizei e oportunizei sendo desmerecido, a frustração é grande. Grande mesmo. Eu visualizava aquilo como uma oportunidade, mas a realidade vem e logo em seguida me lembro… o que realmente está no meu controle?
Oportunizar.
Decidir, quando a ação não é minha, não está no meu controle. Eu posso fazer o meu melhor oportunizando, mas não posso fazer a pessoa sentir o que eu sinto que pode acontecer naquela ação. A menos que ela queira. A menos que exista uma oportunidade, do lado dela, de me escutar.
Novamente, oportunizar.
— Daniel Wildt
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