Eu me sinto uma pessoa introvertida. Sou quieto, observador e acabo por ser bastante imaginativo. Funciono bem criando cenários e pensando em piores casos por vezes, não por pessimismo, mas para amplificar o pensamento.
Normalmente estou sempre disponível para apoiar quem está precisando conversar, quem precisa de escuta, quem tem um problema. Falo que não sei o meu propósito, mas aprendi que é melhor fazer as coisas de propósito.
Normalmente, mas não sempre.
Eu tenho descoberto, faz um tempo, que nem todo mundo “merece” esta disponibilidade, esta energia para ser dedicada. E muitas vezes, eu não sou a pessoa certa para ajudar uma determinada pessoa. Precisa existir uma conexão de valores, de princípios também.
Já conheci pessoas que trazem soberba na fala, e talvez essa seja a melhor forma de pedir para eu ir embora. Demonstre que tem certeza de tudo o que está acontecendo e vai acontecer e tenha meu desinteresse, automaticamente. 😛
Eu faço isso em modo de amizade, mas também aprendi a monetizar este processo, funcionando como mentor de pessoas e empresas, através de suas pessoas. Quando falo sobre ser mentor de empresas, é por acabar apoiando áreas e papéis diferentes dentro desta jornada.
Em diversos momentos eu me sinto invisível e drenado por precisar manter uma paciência ou energia para um determinado problema que estou apoiando resolução. Eu não sou infalível e por vezes saio do meu eixo e me perco, com raiva e frustração. Somos humanos, ainda.
E eu me fiz essa pergunta dia desses, chateado e pensando em quem me ajuda neste processo? Eu estou no processo para acalmar pessoas ou situações, mas quem me acalma?
Eu aprendo cada dia sobre a importância de redes de apoio, e da ativação delas. Assim como aprendo da importância de ter apoio profissional (psicológico e com outras terapias e cuidados) para ajudar com o que sinto. Tenho trazido a respiração comigo neste processo também.
— Daniel Wildt
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