Essa frase faz parte de uma música da banda Nenhum de nós. É uma música que fala sobre cuidado, no caso a falta de cuidado. Quando penso nessa frase penso também no livro Greenlights de Matthew McConaughey, que em certo momento fala sobre destinos e paradas.
No fim, por vezes me percebia sempre correndo, sempre de partida.
No final de 2006 comecei a entender que este caminho não estava me ajudando. Só que ainda sigo em aprendizado. Pense que são 27 anos vivendo e acreditando em coisas que venho ressignificando já por 16 anos. Daqui dez anos talvez eu consiga ter uma opinião mais equilibrada sobre meus aprendizados.
Muitas vezes não damos o valor nem o tempo que os assuntos nos pedem. Por vezes não damos o silêncio ou a necessidade de reflexão que os assuntos nos pedem.
Eu sei que as chegadas não são importante, mas as jornadas, os percursos são as palavras que realmente importam no meu dia a dia. Chegar pode ser simplesmente uma decisão de parar, sabe lá por qual motivo. E que depois de algum tempo se transforma em uma “parada”.
Quero poder me perceber sempre iniciando, não sempre de partida. Neste caso me coloco em posição de aprendizado, fazendo perguntas e não tendo certezas. Isso também me permite colocar curiosidade e presença.
— Daniel Wildt
Extra: a música que comento chama Jornais. Deixo a indicação da música no youtube. E o livro Greenlights é um livro de memórias, da experiência de journaling de Matthew McConaughey.
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