É muito interessante que quando se pensa em cartas de vendas, falamos sobre ter bastante conteúdo, trazer benefícios, provas sociais. Dá para pensar em um checklist gigante com uma série de perguntas a serem respondidas.
Agora, a primeira mensagem precisa ser algo que puxe atenção de quem está lendo ou passando pela sua “chamada”. É voltar ao básico de uma manchete e pensar no lide?
A missão de pensar no lide, ou nas primeiras frases da sua “notícia”, parece uma atividade simples. Para um post de blog sem pretenções maiores como este, tranquilo, eu penso em coisas que podem conectar quem começa a ler com o texto completo, mas sinceramente, hoje não me preocupo se o texto for lido por 10 ou 1000 pessoas. Estou fazendo a minha prática de refletir sobre assuntos e colocando parte do meu dia pro papel.
Agora, quando pensamos em uma estrutura de venda, exemplo para o que tenho no Lean na Prática, a coisa muda de figura. Entendemos que temos um bom conteúdo, bons feedbacks. Isso é importante, mas precisamos que as pessoas comprem o curso.
E aí mora o problema. Não estamos conectando de forma fácil com o nosso público alvo. Logo, posso pensar em mil desculpas para dizer o que acontece. E também posso pensar na principal questão, que me joga para a realidade: o produto foi mal modelado. Novamente, não necessariamente no conteúdo, mas na embalagem, nas conexões de público alvo com o valor que ele permite alcançar.
O que estamos oferecendo, para quem, por quais canais? As perguntas são conhecidas e já praticadas aqui por muito tempo já. Com um detalhe. Mesmo que eu tenha tido sucesso em outros processos no passado, estes resultados não me ajudam quando eu me coloco em uma situação com o discurso “já sei de tudo”.
Preciso voltar para o modo aprendiz.
E poder entender qual é a principal mensagem a ser compartilhada.
A minha principal mensagem envolve a tranquilidade, a experiência e a consciência.
Sigo aprendendo. Na tranquilidade de poder entender que estou em modo de experimentação, entendendo suposições que se transformaram em dúvidas e entendendo novas dúvidas. Na experiência de poder entender opções e movimentos para apoio, olhando também histórias do passado que podem ajudar agora. E na consciência da constância de perguntas para aprendizagem, com a validação destes aprendizados. As perguntas me ajudam a manter a curiosidade.
— Daniel Wildt
Você pode apoiar minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Perguntas e reflexões para trilharmos nossos caminhos, com tranquilidade!