Sempre que possível, se organiza para o pior. O organizar para o pior é parte de um exercício de gestão de riscos. A gente fica pensando em tudo o que pode acontecer de errado em uma determinada situação, e organiza como iremos reagir neste sentido.
Pensa na pior situação que pode acontecer. E pensa em como você pode lidar com o que vai acontecer no mundo real.
Quando acontecer, é o que acontecer. E você só vai ter controle em como vai reagir ao que acontecer. É o que vai estar na sua base.
Na prática, como eu me organizo para o pior?
Penso em um cenário e tudo o que envolve aquele cenário. O primeiro cenário que penso é o pior cenário, onde alguma ruptura acontece ou a necessidade de uma ruptura se coloca presente. E a partir disso organizo:
- Coisas que preciso fazer para poder “zerar os efeitos”.
- Coisas que vão se estragar, que precisarei cuidar depois.
- Coisas para minimizar o impacto, imaginando que a vida de algum modo precisa seguir acontecendo.
- Garantir que estou com apoio psicológico presente, para aguentar a porrada.
- Garantir que sei quem vou pedir apoio e quem terei distância neste processo.
Pode ser que o plano que monto não precise ser acionado e ainda pode ser que ele precise ser modificado. E tudo bem, afinal planos servem pra isso. 😀
— Daniel Wildt
Você pode apoiar a minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Venha conhecer mais a minha iniciativa!