Quando a gente fala em pensamento de longo prazo, é também dizer que a visão precisa deixar de ser imediatista.
Você pode achar uma solução rápida para um determinado problema, mas entenda que talvez daqui seis meses você precise ainda lidar com essa determinação.
E pode ser pior.
Quando a gente diz que vai usar uma solução X para atender um cliente em específico, precisa cuidar uma coisa. Se o caminho escolhido for considerado uma exceção, precisamos documentar muito bem essa decisão, para evitar que a solução seja replicada em outros clientes.
Parece algo bobo, mas é importantíssimo entender este movimento. É algo que falamos muito no Lean na Prática, sobre como documentar e organizar o trabalho, mas sempre vale reforçar.
A decisão de não fazer essa documentação ou não considerar como um risco, está diretamente conectada com que tipo de empresa você quer ser:
- uma empresa escalável e padronizada?
ou - uma empresa baseada em serviços entregues de forma única e focada em personalização e repetição?
Mesmo que eu tenha uma empresa puramente de serviços, eu vou buscar operar com o modelo 1. Quero entender formas de reuso, padronização e componentização, que me habilite a operar com aprendizado em diferentes projetos e habilite mais rapidez para resolver problemas.
Aqui tem conexão direta com aprendizado compartilhado e formas de como a empresa gere conhecimento.
— Daniel Wildt
Você pode apoiar minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Perguntas e reflexões para trilharmos nossos caminhos, com tranquilidade!
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