Você já tentou colocar uma tala de imobilização em um gato com a pata machucada? É um trabalho muito complicado de ser feito. Cuidar de um gato assim está sendo desafiador também, já que ele não entende o que está acontecendo.
Qual a motivação de impedir que se faça algo? Pensa em qualquer coisa que você não consegue fazer por ter sido impedido. Qual a motivação?
Proteção, prevenção?
Risco de vida?
Quando o que se quer fazer não funciona com o que realmente pode ser feito em determinado contexto? Leis? Regras?
A cada arranhão que eu levo eu fico pensando em como tornar essa experiência menos dolorida, e nem é pensando em mim. A gente passa a vida toda aprendendo com Rocky Balboa sobre aguentar pancadas e seguir em frente. Isso acontece pela nossa consciência, e por alguma crença que indica que a gente precisa sofrer para crescer. Outros chamam de resiliência, quando na verdade podemos ser persistentes sem tanto sofrimento. Podemos simplesmente manter a curiosidade em alta.
Nas documentações e indicações médicas sobre as talas e gatos, a palavra que vem é sempre de limitação de movimentos e espaços, para proteção.
Fico pensando em quanto pessoas estão andando por aí, machucadas, precisando parar e ficar um pouco mais imobilizadas, para apoiar na cicatrização e recuperação do que estiver acontecendo.
A dificuldade é entender que podemos parar e silenciar. Só precisamos entender o nosso momento. E a nossa necessidade. Temos consciência e capacidade de raciocinar para isso.
— Daniel Wildt
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Um pensamento sobre “Como atuar sem consciência da motivação?”