Quanto mais praticamos mais senso temos do que estamos fazendo e mais preparados estamos para realizar algo. Estou aqui me preparando para mais uma apresentação de música. Uma música. E toda vez que passo por isso penso em quem se prepara para um show de muitas músicas.
Claro que consigo fazer relação disso quando estou em sala de aula fazendo treinamentos de horas com dinâmicas e práticas engajamento de uma turma.
Acho que são os calos da vida.
Isso não é o mesmo que pensar em rotinas. Eu tenho uma rotina de prática de música, mas ela tem minutos e com um pensamento de manter coordenação e um pouco de fluidez. E é diferente da intensidade que eu deveria treinar caso eu estivesse interessado em fazer um show de música mensal.
Só neste momento ou nestes dias eu estou treinando com essa visão do show que preciso dar. Repetições, pensando em frustrações e pequenos erros que não quero mais perceber. Ou ainda o sentimento de não me sentir preparado, que só virá depois que eu fizer o que tenho que fazer.
Falo sobre calos, pois algumas bolhas começaram a aparecer nas minhas mãos. Isso reflete a minha preguiça de ter praticado quase uma hora com baquetas diferentes das que normalmente pratico, e também o fato de eu ter ficado quase uma hora e não apenas alguns minutos como fico diariamente.
Tivesse eu mais tempo de treino diário, talvez tivesse alguns “calos” que evitariam essa dor em forma de bolhas.
E volta pra necessidade da prática, com a intensidade real, para mentalmente e fisicamente me sentir em prontidão para fazer o que preciso fazer.
E assim eu percebo que preciso modificar o meu processo de treino de bateria. 🙂
Amanhã começo com nova estrutura. De estar preparado para uma apresentação de música. Só uma música, mas preciso estar preparado sempre. 🙂
— Daniel Wildt
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Um pensamento sobre “Calos da vida”