Tem gente que fala que o segredo é viver uma vida de muito trabalho, para chegar aos 60+ anos de idade e poder descansar em algum local. Aproveitar a vida. Aos 60? Recebi essa hoje e automaticamente pensei em como vai estar meu jumpshot aos 60? Vou conseguir acertar arremessos de três pontos com essa idade? Meus joelhos ainda vão existir?
Eu sei que muitas destas respostas começam a ser respondidas com o entendimento de como estou cuidando de mim neste exato momento.
Só que junto disso, vem uma questão de expectativa. Por qual motivo a gente posterga algo para um momento que talvez não exista, ainda mais sabendo que agora você já consegue fazer?
Será que nos ensinaram a sonhar demais? Faltou limite?
Talvez um limite sobre espera, sobre quando podemos aproveitar o que já vivemos e talvez conectar com o que realmente precisamos.
Você só entende o que realmente precisa quando começa a experimentar e praticar. Quando transforma interesses em perguntas e prática.
Não é uma mudança de vida por completo. É um experimento, é uma primeira aula. Uma experiência pequena. Uma degustação.
Antes de viajar o mundo, veja se você gosta de viajar. Antes de abandonar a sua área, entenda quais habilidades ali presentes podem ser conectadas para outras atividades e outras áreas de atuação. Talvez você encontre os mesmos problemas.
E assim, você tem chance de construir caminhos diferentes, mas conectado com aquilo que acredita. Se conecte com o agora, e evite viver aposentadorias por alívio. Não é um problema você gostar do que faz. E ainda mais quando você perceber que o que você faz não é o trabalho em si, mas a habilidade exercitada quando o trabalho é realizado. A felicidade vem do progresso, e da prática que permite que você melhore em alguma das habilidades que considera importante. E ah, lembre de ter limites.
— Daniel Wildt
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