A frase começa antes. No meu entendimento, a gente não controla o que acontece conosco. No meu entendimento, controlamos como respondemos ao que acontece conosco.
E na minha prática, é a partir da quantidade de prática que eu sou capaz de responder ao que acontece comigo. É a partir da consistência de prática e do entendimento daquilo que pratico e tenho consciência. Envolve pensamento sistêmico e como eu entendo as diferentes partes e conexões.
Esse processo de responder não tem relação direta com reagir. Inclusive essa discussão toda é sobre entender a maneira de reagir ao que acontece.
Você pode reagir com silêncio, sarcasmo, raiva, ação. Pode hesitar e inclusive não fazer nada, mas a situação seguir ali olhando para você.
Reconhecer o que precisa acontecer agora é importante e relevante e talvez valha a pena “correr” com algumas decisões, mas agora é uma bela hora para sempre poder resolver a situação com um olhar na origem. Como eu melhoro ou aprendo mais, pensando quando algo igual ou parecido acontecer?
E a origem sempre vai ser sistêmica. O resultado acontecendo agora é resultado do que foi feito anteriormente. Isso para o bem e para o mal.
Em gestão de tecnologia era comum falar de resolver o incidente primeiro e depois resolver o problema. Esse entendimento é importante, no sentido de atuar no que nos impede de ter mais tempo para atuar no que realmente importa e impacta. De nos habilitarmos para poder resolver a situação de verdade.
Em cada vez que um problema se coloca na sua frente e a atenção devida não é dada, o problema não se recolhe nem se resolve. O problema segue ali. E talvez quando esse problema voltar, você vai ter uma nova chance de atuar.
Você controla como você responde ao que acontece.
— Daniel Wildt
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Um pensamento sobre “Como se responde ao que recém aconteceu?”