O negócio é aproveitar a vida? O negócio é viver a vida como se fosse sempre o último dia? E a ansiedade disso tudo? Ou pior, acordar no dia seguinte com vergonha do que foi feito no dia anterior?
O ponto é que a forma como você vive seus dias respondem muita coisa. E principalmente se você chegou em um caminho de continuidade.
O pensamento de continuidade precisa de algo que mantém. E a inconstância perde espaço neste ponto. O caminho da prática pede passagem. A prática é onde você se conecta com quem você deveria ser agora. A prática é onde você estabelece a sua base. O seu momento. A sua estrutura. Seu presente.
No pensamento de continuidade você atua e organiza planos para garantir a prática, a reflexão do que torna a sua vida presente. Você consegue ter consciência do que faz e do que precisa fazer.
E sabe do que deixou para trás, que ainda precisa recuperar. Você não quer ser uma pessoa “individalista“, mas para isso precisa ter consciência de que você se une a pessoas ao invés de usar pessoas.
Sabe que eu conheço algumas histórias, mas conheço principalmente a minha. Conheci pessoas que aparentam felicidade, positividade, mas internamente estão destruídas, tentando encontrar algo para se segurar. Quanto mais elas precisam sustentar o externo, mais vazia ficam. Eu aprendi cedo que não consigo operar assim. Não ser desse jeito, “vendendo felicidade”, me impede de operar em diversos formatos e me coloca em uma perspectiva de presente e de jogo com a realidade.
O meu processo de venda é mais demorado, mas logo encontro pessoas que estão “caindo na vida real” e entendendo que é melhor entender o que acontece e perceber como operar a partir do que acontece.
Passamos a vida toda tentando aprender o que somos, Viktor Frankl já dizia. Já que o jogo é esse, que tal termos algo que nos conduz, nos conforta e apóia o nosso fluxo de aprendizado? Essa é a sua prática.
— Daniel Wildt
Extra: Falando em Viktor Frankl, sugiro demais o livro “Em busca de sentido“. Quem prefere a versão em inglês, tem o ebook bem em conta.
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