Priorizando baseado em importância e satisfação

Dan Olsen fala sobre produtos, sobre priorizar o que temos que fazer.
Fala em importância e satisfação, modelo que aparece em diversas estruturas, mas o modo como ele trouxe em uma leitura que estava fazendo me pareceu tão… “como se pode pensar diferente”?

Eu gosto de pensar em estratégias de priorização e entender quando posso usar no dia a dia. Falo muito sobre priorizar pensando em risco, valor e diversas outras formas de olhares. Também já discuti sobre pensamento de resultado e satisfação. Kano já trazia este conceito da importância do que os sistemas entregam, com a percepção dos clientes. E já muito vivi muito no passado um olhar MoSCoW (Must / Should / Could / Would Have).

O ponto que sempre pensava era: na perspectiva de quem? É ainda muito comum ver iniciativas rodarem baseadas na opinião de alguém, ao invés de pesquisas e investigação com o mundo real.

Importância e satisfação são conceitos simples e que podemos acessar a partir dos nossos clientes e até de alucinações com as equipes internas. E aí, como operar com estes conceitos?

Se temos algo com importância alta e satisfação alta, significa que fizemos algo legal, segundo nossos clientes, e que fizemos bem. Tanto que a satisfação é alta. Podemos falar a respeito disso, conseguimos explicitar os benefícios.

Se a gente atuar no que tem importância alta e satisfação baixa, na visão dos clientes, vamos ganhar pontos com os nossos clientes. Afinal, eles trazem algo que se demonstra importante para eles, que percebem que ainda é preciso avançar. Ou seja, podemos escolher fazer algo novo, mas podemos perder a chance de melhorar a experiência de algo que já está presente e posto. Iniciar algo novo, sem resolver algo de satisfação baixa, pode impactar mais ainda clientes.

Uber quando nasce como solução, resolve um problema importante na hora de sair do carro, do pagar. Problema com troco, ou demora para passar cartão? Resolvidos. Sei que outros problemas foram criados, mas não é meu ponto aqui. O ponto base é que nos dias de hoje fazer um aplicativo de rede para entregas ou caronas tornou o pagamento integrado no aplicativo como uma funcionalidade do tipo “must have“. Não é discutível. Agora se você vai transformar quilômetros rodados em alguma conversão para uma nova moeda, é uma escolha.

Como você prioriza o que é seu? Quais são as variáveis importantes neste jogo?

— Daniel Wildt

Extra: Recomendo muito o livro Lean Product Playbook (recomendo o audiobook), mas você pode começar com entrevistas de Dan Olsen em diversos canais de youtube. Aí você pode me perguntar se tem algo de inovador no livro? Não exatamente, mas as histórias que ele conta e o repasse por diferentes abordagens no trato de produtos, vale muito.

Você pode apoiar minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Perguntas e reflexões para trilharmos nossos caminhos, com tranquilidade!

2 pensamentos sobre “Priorizando baseado em importância e satisfação

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