Lembro quando li o manifesto ágil pela primeira vez. Essa frase bateu muito forte em mim. Foi parecido quando descobri a disciplina de ritmo sustentável do extreme programming. Uma metodologia que falava sobre trabalhar apenas o suficiente? O mesmo quando aprendi sobre test driven development, que era uma forma de fazer design na mesma linha, somente o necessário.
Tem gente que pensa que o bom mesmo é surpreender cliente, fazendo além do que foi pedido. Vinícius Teles muito cedo me falava sobre cliente só saber o que quer quando vê o que pediu. E aí, como faz isso?
Isso acontece a partir da prototipação, através do pensamento de mínimos viáveis, por exemplo. De pensar em que experiência e resultado você quer prover a quem você atende.
Mas antes isso acontece com você tendo consciência que ninguém está te pedindo para correr. De entender dos seus limites. Saber que quando você encontra um tempo consciente e consistente para fazer o que precisa fazer, você ter uma saída de trabalho maior. Você tem vazão. Saber dividir tempos de trabalhos que envolvem pesquisa e trabalhos que envolvem apenas fazer.
E também saber organizar o tempo de fazer do tempo de gerenciar.
Não existe apenas fazer. Não existe apenas entregar. Não existe achar que a vida é apenas 1 coisa. É a vida, ela é complexa da sua concepção até o seu último suspiro.
Seu legado pode ser medido naquilo que as pessoas vão achar do seu mundo construído, mas e você? Como você está agora. Quem sabe é a hora de cuidar daquilo que você considera importante e relevante? Afinal, você não é igual a todo mundo.
E aí, o que você não precisa fazer para poder fazer o seu trabalho?
— Daniel Wildt
Extra: hoje comecei meu dia com essa reflexão… se legado era o que eu iria deixar pro mundo ou se era o que eu pensaria da minha vida no meu último suspiro. No fim, penso que o que importa é o que está dentro da gente. O que as outras pessoas vão achar ou pensar ou viver, está no controle delas.
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