Um inquieto tem inquietações. 🙂
Elas podem vir de diferentes fontes. Eu percebo as minhas desafiando todas certezas que tenho ou todo movimento que tenta me encaixar em algo.
Fico inquieto com certezas. E com as vontades das pessoas em me transformar em algo que possa satisfazer alguma necessidade delas.
E essas certezas inclusive me desafiam em aprendizados. Certezas podem vir a partir de dados que temos e conhecemos. Certezas também podem vir de suposições que nos contamos tantas vezes que se tornam “certezas”.
- Nunca vou entender sobre progressões de acordes em música.
- Nunca vou conseguir gravar uma música sozinho.
- Nunca vou aprender o framework <escolha um>.
- Nunca vou fazer mentoria com <pessoa mentora>.
- Nunca…
Costumo usar frases com “nunca” para ver se me incomoda não saber ou entender determinado assunto.
O resultado é bem direto. Se não gera incômodo algum, se consigo ficar calmo com a frase, fechado. Não faço nada, e tiro tal afirmação da minha cabeça. Agora, se a inquietação aparece, o jogo de aprendizado precisa se formular e seguir.
O mesmo pensamento de incômodo serve para entender se estou sendo quem quero ser neste momento. Saiba que você vai receber inúmeros convites para se tornar algo que não é… pensa nos seus limites e no seu presente.
Pensa que você ao entrar em uma equipe, está trazendo o que é seu. Está somando com quem já está lá. Não está simplesmente dando mais força para algo presente, se encaixando, mas sim trazendo o seu jeito de funcionar. Esse é o seu principal valor.
Seja uma pessoa inquieta.
Exemplo, toda vez que tentarem fazer você virar parte do status quo.
— Daniel Wildt
Extra: se faltar ideia do que colocar na minha lápide, pode colocar “Aqui ficou um inquieto. Saiba que se eu não fiz algo, ou não deu tempo, ou eu não tinha vontade mesmo… vai saber. :P”
Você pode apoiar a minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Venha conhecer mais a minha iniciativa!