Um dos pilares do Scrum é a transparência. Só que ela não opera se não existir abertura.
Comunicar não resolve esse problema, simplesmente. Afinal, você pode escolher o que mostrar e o que esconder. Tipo, eu não falo de muitos problemas que tenho no meu dia a dia. Os escritos são um recorte de algo que vivi ou que li… e que escolho partilhar.
O modo como se considera e vive Confiança muda o jogo. Autonomia se negocia. Transparência se trabalha. Duvidar do valor de confiança, dói.
Deixa eu voltar no assunto transparência e abertura. Precisamos incluir as pessoas dentro dos assuntos. Abrir espaço para trocar e escutar. A partir disso, fica mais fácil entender sobre as necessidades e demandas das pessoas. E estabelecer limites, classificar informações e tudo mais que está neste jogo.
Sobre autonomia. Em nenhum ambiente eu tenho habilidade de fazer o que eu quero em 100% dos assuntos. Em certos contextos preciso estar em acordo de quem está comigo. Em outros contextos preciso construir um plano, ou preciso respeitar a opinião e restrições de outras pessoas. Com isso, quero dizer que autonomia se estabelece e se desenvolve. Até chegar em uma opinião de delegação e responsabilidade para certas tomadas de decisão.
Agora quanto a confiança… a dica é entender se você opera cedendo confiança de início ou se constrói camadas de aprovação. Isso vai determinar o quanto você vai focar em “fazer” e o quanto você vai focar em questionar o que alguém está tentando fazer. É mais fácil dedicar energia apoiando as pessoas no que elas precisam fazer.
— Daniel Wildt
Extra: empresas que “seguem” o modelo spotify esquecem muitas vezes de cuidar da confiança e autonomia. O que sugiro para você é lembrar que existe um velho novo jeito de cuidar de equipes de trabalho.
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