Ao fazer pelas outras pessoas, entendo que impacto de forma positiva. Entendo que causo algo de bom no dia a dia de pessoas. Eu não espero reconhecimento, não espero tapinha nas costas, e muitas vezes fico chateado quando alguém “força” falar sobre alguma ajuda que fiz ou algo que apoiei como se precisasse falar disso.
O fazer tem algumas categorias, e eu falo sobre algumas delas aqui quando falo sobre a prática.
O fazer por fazer por vezes é melhor substituir pelo silêncio ou por dormir. Nas hierarquias de Maslow me parece que o sono é a necessidade mais “esquecida” ou deixada de lado pelas pessoas.
Se você não consegue fazer nada, por vezes digo que é melhor fazer qualquer m… agora se o problema é o contrário, se você precisa fazer coisas, é também importante ter consciência do movimento.
Fazer por você mesmo precisa de atenção. Se você faz para evoluir a sua prática é massa. Se você faz apenas para “aparecer”, aqui mora um ponto de atenção. Se você faz para posicionamento, também pode ser legal.
Agora, fazer pelas outras pessoas, que são impactadas com o que você faz, aí tem diferença. Eu sempre escrevo pensando em alguma pessoa. Nem todos os dias eu mando o post que escrevo para a pessoa que pensei em escrever, até porque em determinadas vezes eu segui pensando em um assunto e caí no texto… não foi exatamente uma combinação. Nem sei como a pessoa se sentiria lendo sabendo que foi feito para ela.
O post de hoje é para eu mesmo aqui. Me percebo começando a tornar o que faço internamente mais aberto, também disponível para a minha comunidade.
O fazer tem espaço pra todo mundo. E dentro do fazer, lembra que tem gente que faz para poder comprar um carro que vai fazer as outras pessoas olharem diferente. Algumas pessoas vivem para poder projetar uma imagem que espera que as outras pessoas apreciem e “validem”. A embalagem. E o conteúdo?
Quando se faz algo para outra pessoa, devemos fazer porque isso nos conecta e nos impacta. Não para ganhar alguma validação ou prêmio imaginário.
Você tem as suas necessidades e uma delas pode ser esse senso de conexão. De presença. Está tudo certo. E se você não tem essa necessidade de se posicionar em comunidade, não force. Encontre a maneira natural de você expor a sua arte e o seu trabalho.
— Daniel Wildt
Extra: se alguém te ajudar, não pague de volta, pague adiante.
Você pode apoiar a minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Venha conhecer mais a minha iniciativa!
Um pensamento sobre “Fazer por fazer não. Fazer por você mesmo, pode ser legal. Fazer pelas outras pessoas, aí sim!”