Quando que vale a pena repetir? Repetir pode ser algo bom ou ruim. Quando a gente se alimenta de algo que gosta muito, dá vontade de repetir. Quando a gente fica 3 minutos organizando um argumento e a pessoa fala que não estava te escutando, não dá.

Por vezes a necessidade está ligada a saciar algo. Por vezes a necessidade se transforma em raiva, ou tristeza.

Repetição pode estar conectada com alguma construção. Na programação, eu preciso do hábito de repetição. Não necessariamente do mesmo problema, mas de rodar algumas rotinas que pode ser exercícios. É um treino. Na escrita também.

No esporte, sempre precisei.

Hoje treinando meus arremessos, resolvi fazer uma sessão arremessando do mesmo lugar. Faço sessões de 100 arremessos. Meu objetivo é acertar o máximo. Nestes desafios ultimamente, arremessos de média distância, muitos usando a tabela. Do mesmo lugar. Tipo faz um X no chão e arremessa dali sempre. Que coisa chata. Quando cheguei no arremesso 50 já tinha errado 5. Queria parar. Segui e errei mais 3. Estava bem, quando pensei em feliz por errar só 3 em 50, errei o quarto arremesso. Doeu muito. Eu me percebi saindo do foco. E eu notei que nesta sessão exercitei a minha mente muito mais. A sensação de que iria errar, a sensação de querer trocar o arremesso. Lembrou de outras situações da vida. Legal como as sensações são replicadas quando realizamos diferentes atividades.

Ainda assim segui, e você pode pensar em Grit/Perseverança ou lembrar do valor olímpico “alegria do esforço”. É o que se tem muitas vezes quando se está em preparação. Celebrar o esforço de fazer o seu máximo, o seu melhor.

E o legal é que não precisa valer pra ninguém. Só pra gente mesmo.

— Daniel Wildt

Extra: Eu faço as minhas sessões de treino usando um aplicativo chamado Home Court… se você gosta de basquete, vale testar!

Você pode apoiar minha jornada de conteúdo através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Perguntas e reflexões para trilharmos nossos caminhos, com tranquilidade!