Quanto a gente tem que saber para poder fazer algo? Depende de onde você quer fazer este algo.
Se você quer atuar profissionalmente com um determinado assunto, pode ser bem complexo e difícil. Mas ainda assim eu garanto que você não precisa saber tudo.
Um exemplo antes de eu seguir na minha reflexão. Tem jogadores da NBA, liga americana de basquete, ganhando muitos milhões de dólares por ano. Eu garanto para você que eu arremesso lances livres melhor do que muitos deles. Garanto mesmo. Só que eu não tenho nem 2% das habilidades de jogo que alguém que jogou profissionalmente tem, que permitem que eles sejam estas pessoas reconhecidas no mundo do basquete. E eu sigo aqui, arremessando lances livres. 😛
Mas o grande lance é que para jogar basquete de forma amadora ou recreativa, é possível começar, mas não é necessário saber de tudo.
Muito real. Por vezes se precisa saber bem pouco para se dar um primeiro passo. E este primeiro passo serve para começar a entender o que vem depois. E já com algum tipo de vivência.
Eu me lembro muito da primeira aula de bateria. Saí da aula com duas certezas, (1) consegui tocar uma música, (2) vou demorar o resto da vida para aprender isso de verdade.
E quando tenho a sensação de “vou demorar o resto da vida” normalmente são os assuntos que me conecto e transformo em iniciativas, que me permitem ficar próximo do tema.
E a parte legal disso é poder descobrir um monte de coisa que eu poderia aprender, mas escolho não aprender. Aí a gente vai se encontrando, e entendo das nossas habilidades e especialidades.
Como é o seu processo de escolha sobre assuntos que você vai “aprender mesmo”?
— Daniel Wildt
Extra: essa reflexão veio lendo um post do Alex Bretas, falando de um post da ig/lizandmollie.
Um pensamento sobre “Tenho que saber tudo! Precisa mesmo? Quanto é isso? Quando? E até quando? O que sobra?”