Na verdade não sei muito como parar com o “gerundismo”. Sei que me policio muito para não ficar fazendo projeções e promessas, mas acabo de algum modo fazendo. O que posso contribuir aqui é indicar algumas “regras” que venho praticando para evitar criar problemas que não preciso.
Normalmente as projeções que faço são de coisas que vão acontecer de qualquer forma. Exemplo penso com os livros que estou organizando trabalhar neste ano.
Tirando coisas que sei que vão acontecer por serem parte de uma rotina, de resto eu preciso de checks de acompanhamento. Destes checks podem surgir projeções, mas existe um momento de comprometimento para decidir fazer uma “data” virar um projeto.
Exemplo, no caso do maisdev, a gente faz um check todas quartas e agora decidimos algumas ações. Tem coisa para acontecer nos meses de julho, em outubro, janeiro e em maio… tem trabalho pra fazer. Agora, eu não vou estar enviando atualizações para vocês do que vamos fazer… quando estiver acontecendo, eu documento. Se por acaso acontecer de eu divulgar quando um determinado evento vai iniciar divulgação, pode ter certeza de que o evento já está pronto para ser divulgado.
O Da visão à produção foi um livro que aconteceu porque eu tinha parceria, checks de progresso e limites. Meio que seguiu o mesmo processo.
Acho que se for resumir, é um lance meio Yoda: “Do or do not, there’s no try“.
Prefira sempre documentar o que você faz. O gerundismo não tem vez quando fazemos isso.
— Daniel Wildt
Extra: explicação técnica sobre o gerundismo.
3 pensamentos sobre “Projeções, a prática e a realidade. Como parar de funcionar no gerundismo?”