Muitas vezes a gente coloca muita energia em cima de ferramentas ou artefatos que nossos projetos podem gerar. E este jogo está relacionado em como estas estruturas influenciam o trabalho a ser feito. As atividades a serem entregues. A qualidade do serviço a ser prestado.

Quando estamos especificando um projeto precisamos entender o trabalho a ser realizado. Acho que não indo muito longe, vem pro entendimento de qual é o problema que queremos resolver. Isso pode moldar e definir a complexidade do trabalho a ser feito. E o entendimento de soluções mais simples ou problemas menores a serem resolvidos o longo do caminho.

Ah é só um site. É só um logo. É só um documento. É só um app. Baratinho. Vejo cada vez mais comum as pessoas esquecerem de um pensar de experimentar, testar, pesquisar, ao tempo que estamos aprendendo e trocando direções na prática.

Hoje, na prática, vivemos na incerteza e precisamos nos posicionar e preparar para tanto. Por vezes o simples entendimento se um problema é simples, complicado ou complexo pode ser suficiente. A complexidade envolve aprendizado com uso de diversas fontes de informação. Envolve um entendimento do aprendizado que emerge da vivência de pessoas, com diversas habilidades olhando para um determinado tema. Diferente de um trabalho complicado que pode envolver seguir regras e entendimento de decisões a serem tomadas ou problemas simples que podem se resolver com um determinado serviço / ferramenta.

Independente de como um problema pode ser resolvido, precisamos entender o trabalho que está envolvido, olhando atividades relacionadas e recursos necessários. E também saber olhar o que vem depois. Não podemos olhar apenas o criar, mas também o manter e o evoluir.

A tecnologia sempre vai ser meio. O jogo vai estar sempre conectado no seu dia a dia e como você se conecta com as pessoas que estão próximas, com a comunidade que você cria.

— Daniel Wildt