O que eu trago para o mundo?

O que eu trago para o meu mundo? Penso sobre isso como quem pensa em alguma estrutura de apoio e reflexão, questionando o que eu entrego de valor para quem eu escuto, para quem eu ensino, para quem é parte de projetos que participo. 

O que fica na entrega prática, é a prática.

É eu poder trazer meus princípios e o que acredito para o dia a dia. Poder exercitar a minha calma e tranquilidade nos projetos. De aceitar que o que acontece é só o que acontece. De poder entender mais sobre a raiva que sinto que por vezes deveria aparecer como tristeza e frustração.

E tudo isso me ajuda a melhorar a minha existência e me ajuda a melhorar em áreas da minha vida que tenho desejo e interesse em fazer diferente. A gente está sempre aprendendo e não é sobre os assuntos que estão relacionados. A gente sempre está aprendendo sobre a gente. Tem gente que viaja o mundo, tem gente que lê um monte. Tem gente que não faz nada. Tem gente, meu caso, que cria projetos paralelos e exercita habilidades através destes projetos. No fim a gente está tentando se encontrar.

E não falo aqui sobre sair de zona de conforto. O meu interesse é de apenas aumentar cada vez mais a minha zona de conforto. Para que eu possa viver e operar em situações diferentes. Quanto mais prática eu possuir, mais fácil vai ser operar no mundo em que estou presente. 

Sua facilidade de operar em imprevistos é relacionada diretamente com a quantidade de imprevistos que você já teve que vivenciar. E isso só se aprende sentindo, com o corpo e mente atuando no momento presente. Leituras não ajudam muito neste momento. Ajudam bastante depois para relacionar o que aconteceu com algo que já se tinha lido ou vivenciado. Isso sempre é bom, saber o que ler novamente para ter uma nova reflexão.

E sobre a prática, a escrita não é a minha prática. A prática são os projetos e as coisas que construo. A escrita é o que transborda da prática. É um dos formatos possíveis de compartilhamento. E é uma habilidade que trabalho diariamente. Mesmo quando eu escrevo um livro, o livro não é a escrita em ação. Um livro meu é somente documentação de histórias e crenças de um dado momento.

— Daniel Wildt

Extra: sobre livros que escrevi ou estou escrevendo neste momento, tem uma página aqui no blog.

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