Qual a pior coisa que pode acontecer?
Faz um tempo que eu sempre penso na pior coisa que pode acontecer quando vou participar de algum projeto ou fazer alguma ação.
Meu início com vídeos vem do medo de não ter ninguém me assistindo, de um dia que fui palestrar na faculdade que eu dava aula em Gravataí. O curso teve pouca divulgação e eu achava que teria entre zero e três pessoas me assistindo.
A pior coisa que poderia acontecer é não ter ninguém. E sendo assim eu poderia aprender a me gravar e gerar alguns vídeos. E se tivesse pouca gente poderia me gravar e depois trocar ideia com as pessoas que estariam lá. Mais foco em roda de conversa e tudo bem. Então com esse cenário montado fui tranquilo percorrer os +40km para chegar no evento, e descubro que está tudo bem.
No fim teve um pouco mais de gente, mas igual resolvi me gravar para entender como seria. Foi bem ruim, áudio ruim, posicionamento da câmera ruim, e assim foi.
E ainda assim foi excelente.
Desse experimento eu começo a entender que poderia gravar tudo o que eu fazia. Desse processo eu começo a filmar outras pessoas. Antes de ter o meu canal propriamente dito eu começo a montar canais de compartilhamento de conteúdo das empresas que participava, trazendo galera que trabalhava para trocar ideia e fazer pequenas palestras. Era sempre alguma coisa labs o nome dos canais. 🙂
Depois lá por 2012-2013 começo a dar alguma atenção para o youtube, mas nenhum momento com consistência, coisa que tenho feito ultimamente, publicando mais vídeos. Cheguei a ser usuário do vimeo antes do youtube e assim como o GaryVee acreditava no Viddler e até no UStream como ferramenta de publicação. Depois que fui dar atenção de verdade para o youtube.
Separei um vídeo onde lembro um pouco destas histórias, do início das metodologias ágeis (hoje faz 20 anos do lançamento do manifesto ágil) e como este conhecimento também se confunde com a primeira vez que me gravei palestrando, por ter sido o assunto da vez.
O foco em geração de valor em software me trouxe até aqui e me ajuda a seguir, buscando aprender e simplificar o que posso. Lembrando que simplicidade é a arte de maximizar o trabalho que não é feito.
Lembra aí de algo que você começou a fazer como reação para algum medo. Como isso ajudou você no seu dia a dia?
— Daniel Wildt