Ao longo do tempo venho percebendo um padrão. E também percebo esse padrão em mim.
Quando me coloco em uma situação de amplificar o problema, de apenas indicar que algo está parado, errado, estranho, percebo que fico limitado. Acabo ganhando apenas uma marcação de ter encontrado algo ou reclamado de algo.
Quando me coloco em outra perspectiva, para resolver problemas, tenho percebido um ganho de potência e atitude para a situação que está na minha frente.
A resolução de problemas exige aceitar um estado atual. Exige aceitar que talvez não se tenha todas as respostas. Envolve escutar o que acontece. Nesta escuta você pode ouvir questões que não deveriam estar acontecendo, mas estão. E você não deve interromper o ciclo neste momento. Deve seguir escutando. O objetivo é detectar o padrão, entender exemplos e encontrar oportunidades para destravar.
Por vezes a solução ou próximo passo está na própria fala relatando o problema. Normalmente existe algo que foi parado ou foi perguntado mas sem persistência. Ou ainda foi perguntado e se aceitou sem validação, sem explorar mais possibilidades.
O fato é que quando você está com pessoas que somente ampliam problemas, você acaba passando por diversas situações, como fogo amigo.
Seja uma pessoa que resolve problemas e ajude as pessoas que amplificam problemas para funcionar como pessoas que amplificam soluções e buscam colaboração. Se elas tem poder para criar discórdia, elas podem também ter poder para gerar união. O que elas desejam é ter atenção e protagonismo. Só estão tentando fazer isso do lado errado da moeda.
— Daniel Wildt
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