Quais seriam as métricas mais interessantes para acompanhar com diversas equipes de desenvolvimento? Ou como saber que equipes vão melhorar de forma contínua, podendo usar outras equipes como apoio?
A famosa frase “me diga como vai medir e indico como vou me comportar”, lá dos livros do Goldratt se torna presente quando as pessoas querem parecer bem nos dashboards de levantamento. Aqui começam problemas relacionados com abertura e transparência. Deveríamos conseguir atuar com nossos problemas e vulnerabilidades, mas como construir isso?
Aqui neste post a minha visão é olhar quais habilidades podem ser compartilhadas entre as equipes e que podem ser compartilhadas. Vou em um olhar de aprendizado.
Agora… se é para contar algo, então que você conte lucro gerado por cada equipe, se estamos falando de equipes de diferentes produtos. Satisfação gerada com o produto também pode é relevante, mas exige coragem e disponibilidade de medir satisfação e se aproximar dos clientes para resolver o que aparecer.
Voltando para o enfoque do aprendizado, o que eu sugiro então para você acompanhar em equipes de desenvolvimento?
Sugiro um papel de tracker (lá do eXtreme Programming) para métricas operacionais e quantitativas. E um health check para questões qualitativas. E junto com isso trabalhar assunto transparência, abertura, responsabilidade, escuta e melhoria contínua com as equipes.
O tracker ajuda o time a olhar o que precisa mudar. Podem ser métricas de código. E podem existir métricas de produto como AARRR, as métricas dos piratas. E métricas ligadas ao código? Exemplos podem ser disponibilidade, métricas ligadas com tempos de deploy e rollback, métricas ligadas com qualidade de código e assim vai. Queremos entender onde atuar e onde dar atenção.
O health check ajuda a entender quais times podem me ajudar no assunto X que queremos melhorar como equipe. Como você se avalia em processo de deploy? E na hora de priorização do trabalho que precisa ser feito? E na parte de refinamento do que precisa ser trabalhado? E quanto as práticas de pesquisa e descoberta? E como estão outras células de trabalho que existem na empresa com relação a estes assuntos. Uma avaliação destas ajuda equipes a entenderem quem pode apoiar e quem precisa de ajuda. E aqui entra muito forte a estratégia de abertura e transparência.
Você tem coragem de dizer que precisa de ajuda? De trazer pessoas para mentorar e ajudar sua equipe a melhorar?
Quais medos estão presentes? Isso fala sobre a construção de ambiente seguro, que comentei no início do texto.
Está tudo conectado.
— Daniel Wildt