Eu gosto de jogos pelos desafios. Se um jogo é fácil demais, ou se eu vou jogar e tenho certeza de que vou ganhar, não quero jogar. Perco atenção fácil.
Me lembro quando em 1994 vou participar pela primeira vez em quadra de um treino de basquete. Pense em alguém perdido, perdido mesmo. E isso não é papo para te convencer tipo jornada do herói. Pode procurar meu sócio no Treine Basquete, o Rafael Marimon, que já jogava muito basquete naquela época, que ele pode confirmar o quão ruim eu já fui (não que eu seja bom hoje :P).
Bom, o lance é que eu venho prestando atenção no minimalismo faz algum tempo. Aqui não falo sobre design minimalista nem outras formas de minimalismo, mas no pensamento de uma vida minimalista. Sempre pensando na frase base “Menos é mais”.
Em 2014 conheci “os minimalistas”, Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus. Aquilo fez muito sentido e comecei movimentos de doar livros, roupas, tênis e outros objetos, para ter menos. Ainda tenho muito livro e tenho muitas roupas que preciso revisar. É um processo contínuo de entender o que é essencial. Não quer dizer viver com poucas posses mas viver com consciência e o que se considera necessário.
Vamos ao jogo?
Bom, o jogo tem a ver com os minimalistas mesmo. Eles tem um calendário que ao primeiro olhar me pareceu muito difícil de ser seguido, o que me fez querer tentar.
No dia 1 do calendário, você precisa deixar 1 item ir embora. No dia 2, você deixa 3 itens ir. No dia 3, você deixa 6 itens seguirem seu caminho. No dia 4, você separa 10 itens. Sentiu o ritmo?
Eu acredito que seja quase impossível fazer este calendário sozinho, e eles indicam que as pessoas se unam em família ou amigos para garantir isso.
Independente de quantos dias você vai conseguir manter, uma coisa é certa. A gente precisa de menos coisas do que temos hoje. E essa frase pode ser repetida praticamente todos os dias.
— Daniel Wildt
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