Produtivo, game changer, qual o seu papel agora?

Este post foi iniciado em dezembro de 2018! E fascinante poder demorar tanto tempo para publicar um texto.

A ideia veio assistindo um vídeo de basquete, mas vale para nossas vidas profissionais.

Na vida profissional de um trabalhador do conhecimento, parece que temos uma certa crescente em relação a produtividade e capacidade de trabalho + execução, e depois ao longo da vida começa uma outra curva, onde parece que produzimos menos, mas na prática produzimos melhor. Ao mesmo tempo, somos responsáveis por ajudar no desenvolvimento de novas pessoas. Ajudar no amadurecimento e desenvolvimento de pessoas.

No basquete, conforme sua idade avança, e considerando uma carreira de sucesso… você sai de novato, para produtivo, para game changer, para mindset changer. O trabalho no final da carreira, dependendo até onde o jogador vai, pode ser preparar jogadores para os próximos passos. Saber fazer esta transição é importante. Entender os caminhos possíveis mais ainda.

Pensei neste texto depois de ver este vídeo sobre Carmelo Anthony. Em 2010 eu comprei um DVD para aprender sobre treinos de fundamentos de basquete, algo que fui começar a entender de verdade só em 2019. Não foi meu primeiro material sobre fundamentos. O primeiro de todos foi em 1994 quando iniciei a jogar basquete com um vídeo comercializado pela TV Bandeirantes, produzido por Hal Wissel e Paul Wissel. Legal lembrar deste momento.

Voltando ao DVD, eu comprei especificamente porque era o Carmelo. Eu consigo ver a aplicação dos fundamentos no jogo dele e segui vendo ao longo da carreira. Os papéis ao longo do tempo foram mudando. A necessidade de protagonismo ou cestinha deveria ter dado mais espaço para a busca por títulos e melhores momentos de equipe.

E aí eu tenho um princípio: viver os movimentos de carreira e sempre entender a sua trabalhabilidade.

No caso do Carmelo, poderia ser jogando, assumindo outros papéis dentro da equipe ou criando novos negócios, mas ele queria seguir jogando e insistindo na carreira. Inclusive tinha uma hashtag, #freemelo, com a galera pedindo para ele ser contratado por alguma equipe.

Update 2021: Carmelo chegou a ficar um tempo sem jogar, sem equipe, mas não parou de treinar. E hoje é um jogador importante na equipe de Portland, e conseguiu retomar o seu protagonismo junto com o funcionamento de equipe. Como torcedor do bom basquete, sempre bom ver recomeços e reencontros.

E aí, qual o seu momento? Como está a sua trabalhabilidade? Carmelo reencontrou a dele e descobriu que consegue jogar em equipe e contribuir. Sempre é tempo de aprender novos conceitos e aplicar, na prática.

— Daniel Wildt

P.S.: no dia de escrita deste texto, o Rafael Prikladnicki ainda não marcou o papo online pro youtube. 😛

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