Vulnerável.
Sei que a palavra esperada por muitas pessoas era resiliência, rigidez, não se deixar atingir por nada, mas vejo um jogo mais potente se abrindo pelo uso da palavra vulnerabilidade.
Outras palavras me ajudam nesse sentido: limite e necessidade.
Quando eu defino meus limites eu consigo entender que preciso parar, que tem algo que está fora do meu controle e dos meus interesses. O entendimento de limites é menos sobre o que fazer ou não fazer, mas ajudar você em situações que você não quer sentir.
Por vezes não deixo uma conversa iniciar, indicando que não quero falar sobre o assunto. Não tenho espaço interno para tratar deste assunto naquele momento ou emocionalmente não vou conseguir tratar do assunto sem estourar.
O lance é que buscamos resolver fragilidade através de resiliência estilo Rocky Balboa como digo, onde queremos levantar e ter forças para seguir em frente, mas você quer mesmo seguir em frente? É uma questão de se provar? Para quem? Será que a vida é sobre isso? E quem será a próxima pessoa?
Eu acompanho muitas pessoas que querem dar certo para mostrar para alguém que elas deram certo. Toda vez que vejo uma situação destas lembro de uma cena de uma série americana onde a personagem fala “good for you!” como uma ironia e acidez de quem diz “e eu com isso… bom pra você, não para mim!”.
Eu preciso de mais espaço interno, e mais silêncio. Quero fazer mais, fazendo menos. E aí? Como você está pensando o seu “agora”?
— Daniel Wildt
Excelente o video Daniel, a troca com o ouvinte foi muito boa, adorei não só o tema como a reflexão, bateu forte aqui, gratidão pelos aprendizados sempre, forte abraço e UM FELIZ DIA PRA TI TAMBÉM, vamo pro 2021.