Eu vejo pessoa fazendo coisas para provar que alguém está errado.
Eu vejo pessoa fazendo coisas para buscar aprovação externa.
Eu me olho no espelho. Eu me vejo.
A primeira vez que percebi foi em 2001. Eu tinha 22 anos.
Maldito e bendito número 22. Como está você? Passei a te reconhecer e te aceitar.
Nesta consciência comecei a encontrar leituras ligadas ao estoicismo, poesia, e começando a entender melhor como eu poderia fazer coisas que fazem sentido para mim. Dentro do que eu acredito. O que eu acredito? Não era o que eu via no dia a dia. E agora?
Os jogos começam, mas ainda com muito ruído. Em diversos momentos da minha vida eu fiz coisas acontecerem por falta de pessoas acreditando em mim. Não vai dar certo, diziam. E lá estava eu mostrando que era possível. Eu comemorava internamente. Não voltava pra mostrar que dava pra fazer. 😛
Basquete, escrita, palestrar, consultoria, programar, fazer software, eventos, desenvolver produtos, buscar um estilo de vida baseado em tranquilidade, buscar a calma e paciência como força para fazer o que precisa ser feito.
Perfeição? Nunca. Aceitar onde estou? Sim. Depois aprendi nos estudos de pensamento Lean que a perfeição é uma busca, não um destino. E nessa busca, faremos um monte de coisas que não são exatamente ligadas com sucesso, lucrativas ou perfeitas.
Experimentação? É a minha forma de não precisar pedir permissão. Estou só experimentando, é o que digo. Bateria, comunidades de prática, escrita, poesia, empresas, e todos projetos paralelos que surgem e que ainda vão surgir deste processo.
A experimentação me conecta com o que realmente importa. A experimentação me ajuda a priorizar. Eu sei onde estou colocando a minha energia e entendo o motivo. Em diversos casos sigo fazendo pequenos movimentos (movimento marola) para entender quem se conecta e o que começa a se tornar realidade.
Antes do pronto para terminar, vem o preparado para iniciar. E antes disso vem o entendimento de manter um modo descoberta, perguntas abertas, incerteza, suposições e as dúvidas.
Eu faço para aprender o que sou curioso pra aprender.
— Daniel Wildt