Eu sou ruim em uma série de assuntos. E eu me esforço em uma série de outros. Acima de tudo, me divirto aprendendo. E curto cada erro no caminho. Com a música tenho esse processo. Na verdade eu consigo entender e respeitar o processo em alguns assuntos. Música é um deles.
Faz algum tempo que comecei a praticar bateria (2014), mas sendo bem sincero, meu lance com música nunca foi fazer parte de uma banda. Eu quero realmente entender como o processo de fazer uma música acontece.
Assim como quem desenvolve software, o produto pronto para mim é apenas parte do processo… e eu me interesso é pela jornada de errar e aprender, pela arte de fazer algo acontecer.
Quero indicar neste post alguns exemplos, também documentando alguns exemplos para eu poder me lembrar sempre que precisar. Afinal, pra isso que servem os blogs. 😀
Em 2013 assisti um keynote do Dave Grohl realizado no SXSW. Entre várias coisas que o Dave falou, a que mais me chamou atenção era do processo dele de criar música usando dois aparelhos de toca-fitas. Pelo minuto 9:47 ele começa a falar disso.
Corre para 2018… e agora ele lança uma música chamada Play, onde ele grava todos instrumentos de uma música. E isso não é novidade… o primeiro álbum do Foo Fighters foi gravado 100% pelo Dave Grohl.
Isso que me chama atenção. Esse processo.
Tem casos que fico doido com a simplicidade de quem faz o que faz. Isso é a excelência técnica colocada em prática da forma mais pura possível. Quer outros três exemplos?
O ponto é que eu acabo me interessando pelo processo de como as coisas são feitas. E normalmente me interesso quando o processo é relacionado com software ou música.
Meu professor Marcos Bombardelli foi o primeiro a me mostrar um pouco desse processo… é o mentor que penso sempre que começo a pensar em gravar uma música. A prática é para conseguir aprender uma música, na bateria, na guitarra, no piano, e tudo dentro das minhas limitações, o que eu acho fascinante. Um dia publicarei mais destes estudos e exercícios. Por hora, dois exemplos do que eu venho fazendo:
— Daniel Wildt (The Show Must Go On!!)
Nessa linha eu curto o Bernhoft – C’mon Talk
Ele faz todos os efeitos _durante_ a música.
Outro legal é o app Loopy, curtia muito brincar com isso… óbvio, muito amador meu processo 🙂
Cara! Isso é demais! Eu tenho essa versão de Everlong como referência usando looping. https://youtu.be/Gl9GtO_vQxw
Fala Daniel, tudo bem?
Cara, me identifiquei com sua história, bem legal.
Quando você mencionou o lance da jornada, lembrei do livro O Poder do agora (resumo: https://www.youtube.com/watch?v=LJjp3bCaIn0)
Valeu compartilhar da sua história.
Abraços.
Eckhart Tolle é massa! Eu li um chamado “a new earth” que tem reflexões muito interessantes.