Tem solidão e tem solitude.
Nos dois casos, estamos sozinhos. Dá para dizer que existe uma questão de atitude, de como encaramos o momento, mas mesmo que por vezes exista uma ideia de superação, o que existe é estar sozinho. Olhando de fora não se sabe o sentimento, se é tranquilidade ou tristeza ou ressentimento.
E a solidão não é ruim. Estar só pode ser melhor.
Dependendo da sua idade, deve ter aparecido um gatilho quase automático, lembrando da frase “antes só do que mal acompanhado” que também foi título de filme. Talvez você lembre de John Candy, que recebeu um documentário (I like me) não faz muito tempo.
A incapacidade de conviver com a solidão pode ser ruim. Solidão é difícil por vezes, pela ansiedade gerada querendo nos levar pra outro lugar ou querer nos tirar do que não está acontecendo.
Na prática? O tempo está passando. Só isso.
Eu posso indicar redes de apoio, amizades, meditações e rotinas. A busca por socializar também, mas eu acho que vale mesmo a gente praticar a solidão, quando ela aparecer.
E saber estarmos sozinhos onde normalmente não aceitaríamos essa opção. No fim, estamos criando repertório de vida.
— Daniel Wildt
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