Digo que para qualquer atividade, ou estamos em modo descoberta ou estamos em modo entrega.
Entrega é fazer, produzir.
No caso do modo descoberta, estamos aprendendo sobre um determinado assunto. Queremos resolver um problema estabelecido.
Podemos saber qual é o problema, mas o saber como resolver não acontece de forma tão automática.
Nesse caminho, alguém pode ventilar sobre o uso das ferramentas de inteligência artificial.
E aí automaticamente eu me lembro de um texto que li faz pouco, de Guilherme de Bortoli, falando sobre o uso dos GPTs: “quanto mais previsível e abundante é o conteúdo genérico, mais rara e valiosa se torna a originalidade autêntica“.
Quando estamos em modo descoberta, podemos usar as ferramentas de inteligência artificial como usamos pesquisas com pessoas e buscas de conceitos e contextos. No estabelecer do estado atual, todas ferramentas podem ser positivas e altamente úteis. Queremos coletar e entender sinais existentes.
Só que, quando estamos em descoberta, normalmente temos um problema não óbvio para ser resolvido. Um problema que precisa de algum grau de inovação. E talvez, ou normalmente, as ideias a serem testadas acabam vindo de histórias próximas, em junções do mundo real, em histórias que sentimos e tocamos, que conseguimos conectar com outros aspectos da nossa vida.
Não é copiar, simplesmente. O criar e experimentar precisa de espaço e tempo. E capacidade de conectar com o mundo real.
Lembrar que as ferramentas são meio. E que processos servem para nos conectar ao nosso propósito. E ao que queremos entregar de valor.
— Daniel Wildt
P.S.: sobre o texto / história de Guilherme de Bortoli, sobre o paradoxo da criatividade na IA.
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