A vida é feita de altos e baixos. Para saber disso é preciso medir de alguma coisa. O dia foi bom? Ruim? Ou foi só um dia?
Podemos só viver?
Aqui não falo de negócios que valem o dinheiro que precisamos para viver a nossa vida. Nestes casos precisamos medir e bem, para termos continuidade existencial.
Falo das coisas que fazemos pela nossa existência. Ou nossa resistência.
Para meus termos, falando de produção vídeos e textos, alguns conteúdos foram melhores que outros, mas nada que tenha chamado atenção fora da minha bolha. Talvez eu nunca tenha nada efetivamente viralizado. E para ajudar, faz um tempo, mais de dez anos, que eu parei de olhar estatísticas das minhas criações.
Estes tempos notei um vídeo que teve 20x mais visualizações que os vídeos ao redor. Quando vi já tinha passado um certo tempo. Já tinha feito outros vídeos! Um dia talvez tenha que fazer estas análises, mas hoje não.
Do mesmo modo, estes dias notei que um texto do blog não tinha nenhuma visualização. Eu fiquei feliz. Sei que escrevo pela minha prática e minha resistência. Neste momento, são 603 dias escrevendo neste processo diário. A meta não é por número de caracteres ou palavras ou visualizações.
A meta é escrever. Só. E expressar. A meta é criar alguma metáfora sobre a angústia que sinto sobre alguma desilusão. Ou alucinação em forma de um ensinamento sobre o mundo corporativo que vira um poema de uma folha.
— Daniel Wildt
P.S.: não sei quanto tempo vai durar ainda, mas o escrever e a produção em textos e vídeos é um dos poucos assuntos da minha vida que não preciso contar, contabilizar, analisar e ter planos de crescimento e valorização. Consigo só fazer.
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